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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Seres que, por excelência da sua natureza, deviam ser racionais, alguns homens escolhem o domínio da politica para manisfestarem os níveis da mais evidente e mais forte irracionalidade.
Se a acção politica se foca essencialmente em, no exercicio do poder, procurar em nome da comunidade, encontrar as soluções mais adequadas para a resolução dos seus problemas, então essa acção politica deve ser feita de forma distanciada, desprovida de paixões e de tendências, tomando em consideração os recursos disponíveis, as circunstâncias e as oportunidades para escolher as soluções possíveis, se se verificar que é irrealizável o que seria mais desejável.
Embora tal possa parecer, isto não exclui a dimensão ética da acção política, condição fundamental de todas as acções humanas. Mas, condenar por ter sido feito aquilo que era possível e não aquilo que desejámos, não é atitude justa, nem moralmente aceitável.
Mas, claro que nada disto fará sentido para aqueles que entendem a política apenas como o meio de alcançarem o poder, a fim de atingirem objectivos que têm a ver com outras ambições.
Parafraseando Nicolau Maquiavel: "Os ambiciosos usam todos os meios para alcançarem o poder e recorrem a todas as formas de nele se perpetuarem".
Sejamos lúcidos e honestos:
A politica entendida com seridade e com esclarecida razão é, quase sempre, a realização do possível, porque muito raramente é possível fazer o que seria mais desejável.
Perante esta realidade, que podemos ou devemos nós fazer?
Podemos ou devemos seguir uma destas duas perspectivas antagónicas:
- Tudo fazer para "subirmos" na vida;
- Prevenirmo-nos para não sermos ludibriados pelos que a tudo recorrem
para subirem na vida.
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