Copyright Info / Info Adicional
Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Após a morte do cardeal-rei D. Henrique, em 1580, Filipe II de Castela iniciou as diligências para se assenhorar de Portugal. Concentrou o exército castelhano em Badajoz e fez assinar, em Elvas, os autos em que os moradores da cidade portuguesa o reconheciam como sucessor legítimo ao trono português.
Mas, o alcaide-mor Afonso de Monroio, recusou-se a entregar as chaves do castelo, tendo sido feito prisioneiro e substituido.
Em 1640 deu-se a restauração da independência com a aclamação do duque de Bragança como D. João IV, rei de Portugal.
Foi então que, o conde de Vimioso, assumiu o encargo de restaurar e ampliar as fortificações abaluartadas de Campo Maior para assegurar a defesa da fronteira.
Depois, foi Matias de Albuquerque que ampliou o traçado com o Baluarte de S. Sebastião. Em 1644 era o engenheiro Nicolau de Granges quem dirigia os trabalhos.
Foi então necessário sacrificar, entre outros edificios, a velha igreja da Senhora da Graça, construida no tempo de D. Fernando, e o convento dos franciscanos, construido em 1496, no sítio das Poças.
Campo Maior foi então, durante cerca de vinte e oito anos, muito sacrificado pela sanha dos castelhanos, com principal destaque para o cerco pelo marquês de Bay, que se prolongou desde 28 de Setembro, até 4 de Novembro de 1712, facto que foi descrito por Estêvão da Gama, ao tempo, governador da praça de Campo Maior. O exército do marquês de Bay era composto por cerca de dez mil homens de infanteria e oito mil de cavalaria. Devido às significativas perdas que sofreu, - cerca de dois mil homens -, retirou para Badajoz, após de mais de um mês de cerco.
----------------------------------------------
Segundo Victorino d’Almada, in Jornal “O Elvense” nº 186, de Elvas, 12 de Novembro de 1882
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.