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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Na tentativa de derimir razões de conflito entre Portugal e Castela, veio Alonso Peres de Gusman, como procurador do rei de Castela, ao encontro de D. Dinis que se encontrava em Coimbra. Foi combinado que as pessoas reais se reunissem no lugar de Alcanices, em Castela e aí se encontraram no mês de Setembro de 1297, com as suas comitivas constituidas pelas mais altas figuras das suas cortes.
O Tratado de Alcanices foi acordado entre D. Dinis e D. Fernando IV de Castela e firmado em 12 de Setembro de 1297.
Nele foi acordada uma paz por quarenta anos.
Fernando IV de Castela cedeu as vilas de Olivença, Campo Maior e Ouguela (no Alto Alentejo) e São Félix de Galegos (a norte de Ciudad Rodrigo).
Tratou-se de um tratado de paz para Castela e de um acordo de novas fronteiras para Portugal. Além disso, contratou-se que ambos os lados assumiam o compromisso de serem “amigos de amigos” e “inimigos de inimigos”.
Para Portugal, o Tratado de Alcanices traçou, para Portugal, uma fronteira estável que é a mais antiga da Europa e uma das mais antigas do mundo.
Por ele, Campo Maior tornou-se uma das vilas que, há menos tempo, integrou o território português, pois que o reino de Portugal já existia desde meados do séc. XII e a vila de Campo Maior só foi nele integrada cerca de século e meio depois, quase a terminar o séc. XIII.
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NOTA: Este texto foi elaborado com base em informções retiradas da obra de Margarida Garcez Ventura – História de Portugal – Guerras e Campanhas Militares – Definição das Fronteiras (1096-1297), QUIDNOVI, 2007
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