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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
O Primeiro de Dezembro é o “Dia da Restauração” da soberania, ou seja, da reconquista da independência do Reino de Portugal, porque o país estava na dependênicia do Reino de Espanha desde 1580.
A imaturidade do jovem rei D. Sebastião levara-o a aventurar-se, no ano de 1578, a participar directamente na Batalha de Alcacer Quibir, no norte de África. O seu desaparecimento em combate, deu origem ao mito que perduraria por largo tempo, designado como “O Sebastianismo” e que consistia na crença de que ainda estaria vivo esperando o momento de regressar o que, segundo a crença popular, aconteceria numa manhã de nevoeiro.
Na realidade, este desastre teve como consequência que seu tio, o Cardeal D. Henrique, de avançada idade, tivesse de assumir o governo do reino entre 1578 e 1580 e que, tendo morrido sem descendência, a coroa do Reino de Portugal, por direito de sucessão, fosse assumida pelo rei Filipe II de Espanha que se tornou também o rei Filipe I de Portugal. Seguiu-se, com a sucessão de mais dois reinados (os de Filipe III e de Filipe IIV de Espanha), o período do “Domínio Filipino”, até à restauração da Independência em 1 de Dezembro de 1640 que, com a Guerra da Restauração que se seguiu (1640-1668), cortou a dependência de Espanha e colocou no trono de Portugal o duque de Bragança, coroado rei de Portugal como D. João IV, dando início à 4ª Dinastia.
Esta data começou a ser celebrada no ano de 1823, e tornou-se feriado nacional em meados do século XIX.
Em 2012, o XIX Governo Constitucional apoiado por uma maioria PSD-CDS e liderado por Passos Coelho, suspendeu este feriado que foi reposto em Janeiro de 2016, com os votos do XXI Governo Constitucinal, liderado por António Costa.
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