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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
O actual Palácio Olivã (dito Palácio do Visconde, onde hoje se encontra a Biblioteca Municipal) é certamente uma das mais nobres casas e, provavelmente, a mais antiga construção de Campo Maior, por ser uma das que conseguiu sobreviver à grande tragédia de 1732 em que do rebentamento do paiol da pólvora resultou a quase total destruição do casario desta vila raiana.
Na sua Galeria de Figuras, publicada nos anos 50 do século passado, João Pessoa escreve sobre D. Manuel de Menezes, natural de Campo Maior, cronista-mor do reino e com uma carreira começada ao lado do Prior do Crato e que terminou com a prestação de honrosos serviços no Oriente já sob o governo dos Filipes, o seguinte:
Encontrava-se no seu paço de Campo Maior, então cercado de vasta quinta (hoje, Casa do Barata), preocupado com o estudo e afastado das lides oficiais, quando em 1625, o nomearam General da Armada, para comandar a esquadra de vinte e seis navios guarnecidos por 24.000 homens, com a qual foi restaurar a cidade da Baía, usurpada pelos holandeses.
Este texto permite tirar algumas ilações importantes sobre o actua Palácio Olivã:
- Tendo os Menezes ocupado a função de governadores de Campo Maior, daí resulta que a sua residência fosse referida como o paço;
- Assim sendo, o nome da rua onde o palácio se localiza, não adveio de nela se localizar um passo processional, mas de ter sido a rua da residênciado do governador.
UMA NOTA DE SAUDAÇÃO:
JÁ SOMOS TÃO POUCOS OS QUE APARECEMOS NA PEQUENA "BLOGOSFERA" DESTE PEQUENO ESPAÇO QUE É CAMPO MAIOR, QUE NÃO POSSO DEIXAR DE SAUDAR O REAPARECIMENTO DO "FONTE DAS NEGRAS" QUE ESTAVA PARADO JÁ HÁ ALGUM TEMPO. SEJA BEM REAPARECIDO.
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