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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
A fortaleza a que se chama castelo contém verdadeiramente dois castelos. Do mais antigo restam alguns panos de muralhas e partes do castelejo.
A parte maior, a mais moderna, compreende dois planos, tem seis torres com plataformas, podendo, em cinco delas, laborar a artilharia de rodízio. As torres são todas ligadas por parapeitos com canhoneiras. Há também uma torre de vigia no plano superior e é aí a praça de armas e a ermida.
Do lado do Ocidente eleva-se um recinto ameado, com duas torres, ao Norte e ao Sul, resto do primitivo castelo, destruído em grande parte pela terrível explosão do armazém da pólvora em 1732. As ameias, os adarves e algumas seteiras que restam, estampam nesta construção o selo interessante da Idade Média.
Nada, porém, denuncia ali um edifício dos árabes – contra ao que pretendem alguns antiquários.
A lenda da moira encantada poder-se-ia considerar tradição oral transmitida de pais para filhos, se a poesia popular não tivesse encantado, em todos os velhos castelos, uma moira, mais ou menos formosa, protesto eloquente contra um certo fanatismo religioso.
(Texto elaborado com base na obra publicada por João Dubraz em 1868 e 1869)
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