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O ANTIGO CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO

por Francisco Galego, em 25.02.18

O Convento de Santo António de Campo Maior, casa da Ordem dos Frades Menores, foi instituído por iniciativa do padre Frei Jorge de Paiva que alcançou, do papa Alexandre VII, a licença necessária à sua fundação, concedida por um breve de 8 de Março de 1493.

Por este instrumento, foi aquele religioso português autorizado a edificar, in Agrimaioris (Campo Maior), ou em qualquer outro local do Reino de Castela, uma casa da regular observância, directamente submetida à Sé Apostólica, em honra de Santo António de Pádua (1), com igreja, cemitério, claustro, dormitório e tudo o mais que necessário fosse à manutenção da comunidade. O convento passou à Província dos Algarves quando esta foi constituida.
Inicialmente erigido no exterior da cerca muralhada da vila de Campo Maior, o primitivo convento foi demolido e transferido para novo local, em 1645, por razões estratégicas, devido à Guerra da Restauração (1640-1668).
Por essa razão, o bispo de Elvas, D. Manuel da Cunha, por escritura de 16 de Junho de 1646, fez doação à desalojada comunidade do antigo convento, da igreja de Nossa Senhora da Assunção, situada no castelo da mesma vila e que fora a antiga matriz de Campo Maior, para que aí se instalassem provisóriamente, até que se erigisse um novo convento.

 Os franciscanos tomaram posse do templo em 12 de Agosto do mesmo ano e aí se manteve a congregação até 1709, ano em que se transferiu para a sua nova e derradeira casa, junto do baluarte de São Sebastião, onde se conservou, como convento dos frades franciscanos, até à extinção das ordens religiosas masculinas, em 1834.

A Ordem da Imaculda Conceição, só em 1942 estabeleceu, em Campo Maior, no edifício do antigo Convento de Santo António, o Convento das Monjas Concepcionistas de Santa Beatriz,.

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(1) Ou seja, Santo António de Lisboa (1191-1231), onde nasceu. Pádua foi a cidade em que passou grande parte da sua vida, onde morreu e onde foi sepultado.

(2) No local hoje desinado como "Campo da Feira"

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