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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Estêvão da Gama de Moura e Azevedo foi governador militar e historiador da vila e do concelho de Campo Maior, vila onde nasceu e foi baptizado, em 27 de Março de 1672 e onde morreu em 23 de Abril de 1714.
João Dubraz , nas suas memórias, refere que ele terá feito a seguinte descrição do antigo castelo de Campo Maior, realçando que (O castelo de agora é quase outro, tanto nas acomodações que contém, como no aspecto ...) e transcreve a descrição que ele, Estêvão da Gama fez, nas suas memórias, em que refere o estado do castelo antes da catrátofe de 1732.
O castelo está situado na parte mais alta da povoação, ao meio-dia, com quatro torres pequenas e uma grande, junto das quais estavam as casas do alcaide-mor, na parte interior que hoje se chama castelejo, em que se fizeram os armazéns. Tem duas portas: uma para o norte, outra para o sul. Depois das torres tem outra fortificação, que mostra ser mais moderna, porque tem um género defesas. E tem uma terceira fortificação, que guardava toda a vila velha, que ficava com duas portas que ficavam, uma para a Barreira, outra para Santa Maria; e a da Barreira chamava-se Porta do Sol.
A torre grande tem no seu vão três formosas casas que servem de armazém, na qual estão as granadas e a pólvora, porque, com a experiência de 1712, se verificou que a dita torre é à prova de bomba, pois que lhe cairam em cima nove das de maior potência e não lhe causaram a menor ruína. As outras torres estão ocupadas por apretechos militares e todas as munições necessárias a uma praça de fronteira. Dentro, do castelo, na vila velha, havia casas nobres e algumas ruas, mas só achámos o nome de Rua dos Infantes, o que mostra que, em algum tempo, moravam nela pessoas reais.
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