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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
CARTEIRA D’UM VIAJANTE
Campo Maior III
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Notícias publicadas no número 215, do jornal, - A Democracia -, publicado em Elvas no dia 3 de Janeito de1877, pág. 1 e 2.
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Não deixarei, agora que falo do castelo, de render homenagem à memória do alcaide-mor Afonso de Monroy, português de lei, que não se deixou corromper pelo oiro de Castela quando se tratou de negociar a entrega das fortalezas desta fronteira em 1580.
(...) O castelo da vila de Campo Maior está, como comummente se costumava, na parte mais elevada da povoação, dominando-a e também superior à parte da fortificação do séc. XVII, em que estão situados os baluartes do Curral dos Coelhos e de Lisboa. Perto da Porta da Vila ou de Santa Maria, está aberta a cortina que liga ao baluarte de S. Sebastião. Aqui está uma capela com invocação do mártir, uma boa imagem, e a igreja e convento de S. Francisco, fundação do rei D. Pedro II, como indemnização aos religiosos cujo antigo convento fora demolido para deixar campo livre às fortificações na guerra da Restauração.
Ao baluarte de S. Sebastião segue-se o da Boa-Vista e depois o de Santa Rosa -, onde há uma porta falsa ou poterna - , o de S. Francisco; o do Concelho ou da Brecha; o do Príncipe; o do Cavaleiro; o de S. João; o de Santa Cruz ou do Lago, onde o recinto magistral se continua pelo do Curral dos Coelhos, ponto de partida. Os três últimos baluartes nomeados representaram um importante papel na defeza de Campo Maior em 1712, cujo cerco se prolongou desde 28 de Setembro até 2 de Novembro, com brecha praticável no baluarte de S. João, nos últimos dias de Outubro e defendida gloriosamente pelo conde da Ribeira, D. Luís Manuel da Câmara e pelo governador Estevão da Gama de Moura e Azevedo, natural desta vila.
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