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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Procurando em velhos papéis, encontrei este escrito de que já não guardava qualquer memória.
Achei-lhe graça por estar tão ligado à contemplação do mar, uma realidade que eu, rapaz do interior e de poucas viagens, só conheci numa fase já adiantada da minha vida.
Nesse dia, tinha ido visitar os meus netos – David e Mariana – que estavam de férias e muito ocupados nas suas actividades de praia.
Para não os importunar, afastei-me e fiquei a contemplar aquela imensidão que tivera tanta dificuldade em entender. E lembrei que, naquele momento, eu encontara a minha maneira de sentir aquilo que estava perante mim.
Quarta-feira, 27 de Junho de 2007
EM SESIMBRA
Ouvindo Chopin
Olhando o mar
Parado sobre a falésia
O mar
Que é cinzento
Neste dia de nuvens
Confunde-se no limite do horizonte
Com o cinzento do céu
Num dia sem história
Como devem ser os dias perfeitos
A vida retoma o seu melhor sentido
Que é não ter sentido nenhum
Apenas viver
Olho em frente
A minha razão sabe
Que há mais mundo
Para além do horizonte
Mas os sentidos apreendem apenas
A imensidão deste mar sem fim
Momentos assim
Deviam ser eternos
Como o tempo
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