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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
A DEFESA DE SÃO PEDRO
Localizada a sudoeste da povoação, numa área arborizada e ligeiramente ondulada, era todos os anos dividida em sortes, em partes de um moio de semente, ou seja, de uma dezena de hectares, as quais eram leiloadas e cedidas para serem cultivadas, pela melhor oferta e nelas se praticava um afolhamento trienal, como nas restantes herdades da região. Este afolhamento não era rigorosamente respeitado, pois uma parte da terra em repouso era utilizada com outras culturas.
Como se vê, o cultivo destas sortes da defesa de São Pedro era feito em regime de exploração privada pelos que tinham conseguido, em leilão, arrematar o direito ao seu uso pelo período que decorria entre uma sementeira e a sua colheita. Era uma prática que nada tinha de trabalho colectivista popular e muito menos de uso comunal.
Depois das ceifas a Câmara vendia os restolhos pela melhor oferta. Mas, mesmo no tempo dos restolhos, uma parte da defesa de São Pedro, estava à disposiçãodos animais dos habitantes da vila.
Era numa parte integrante da Defesa de São Pedro – o Rossio – que a população podia realizar anualmente as suas eiras onde, após as ceifas, se procedia à debulha dos cereais.
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