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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
O que nos distingue nas nossas atitudes sociais que, naturalmente, incluem as nossas atitudes, comportamentos, crenças e opiniões políticas, bipolariza a maneira como nos colocamos em cada momento e perante cada acontecimento.
Vejamos o caso comentado de tantas e tão assanhadas maneiras, em volta da concretizada demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
Uma grande parte dos opinadores rejubila por terem alcançado a sua tão desejada saída de funções. Mas, haverá outros, à frente dos quais se deve colocar o próprio ministro, que terão sentido um enorme alívio por esta tomada de decisão.
Senão, vejamos: O que será que, de facto, está no fundo em questão? Se me permitem, vou expressar a minha simples e, talvez muito ingénua opinião, que consiste em analisar as atitudes e convicções que estão subjacentes a esta questão.
Parecece-me a mim que, analisada numa perspectiva verdadeiramente política, enquanto que, para uns, a nomeação para um cargo de elevada responsabilidade só pode ser encarada como o dever de o assumir, como o exercício responsável de uma missão que exige uma elevada consciência e total competência e capacidade, outros só vêem nessa escolha e nomeação, uma distinção, uma promoção, que confere importância e poder na escala da ascensão social.
Assim, perante a sua anulação, uns sentirão alívio e libertação do pesado fardo de responsabilidades que tinham assumido. Outros, a celebrarão como um sucesso ao encontro do seu íntimo desejo de que não possam ter os outros aquilo que a eles não fora concedido.
Concordo que quase me envergonho de ter tão rasteiras suspeitas sobre certas atitudes. Mas, confesso que é o que consigo ver no alarido produzido por certas criaturas, ao abrigo daquilo que elas arvoram como sendo “luta política”.
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