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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Fantasias e realidades sobre as origens das “Festas do Povo"
Na data de 28 de Setembro, celebrava-se o fim do Sítio de Campo Maior de 1712, em que a vila estivera na eminência de se render, por falta de condições para continuar a resistir ao terrível poder de fogo dos invasores. A maneira como as tropas sitiantes tinham retirado quando a vila já estava praticamente vencida, foi considerada um milagre atribuído à divina intervenção, por interferência de São João Baptista, Patrono e Protector de Campo Maior. Daí que o dia ficasse assinalado como feriado municipal e se decidisse que, nesse dia, se fizessem festejos em honra do Santo Precursor de Jesus Cristo.
Aqui está a explicação de se fazerem festas em honra de São João, em dia de São Simão, tanto mais que, em Campo Maior, desde tempos imemoriais, também se comemorava o São João, do dia 23 para 24 de Junho que, no calendário litúrgico lhe é consagrado, com arraial no sítio de São Joãozinho, no recinto onde existe uma capela assinalando o local onde o santo aparecera a um habitante de Campo Maior, no distante século XVI, quando terminava o reinado de D. Manuel e começava o de D. João III, o Piedoso.
São ruas cheias de flores,
De cravos, botões e rosas;
Todas feitas em papel
De cores esplendorosas.
Esta vila camponesa,
Está enfeitada a rigor;
Com lindas flores de papel
Que são poemas d’amor.
Povo de Campo Maior,
Como tu não há igual;
Estas tuas lindas festas,
São únicas em Portugal.
Cantar toda a gente canta,
Versos toda a gente faz;
Mas de festas como estas,
Ninguém mais é capaz.
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