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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Em Campo Maior se colhe,
O alecrim às paveias;
O amor é como o sangue,
Que corre nas nossas veias.[1]
Eu hei-de ir p’ra cidade,
Campo Maior m’aborrece;
Que eu tenho lá na cidade,
Quem penas por mim padece.[2]
Se fores a Campo Maior,
Trás de lá uma camponesa,
Que saiba cantar as saias
E não tenha a fala presa.[3]
Venho de Campo Maior,
Tocando na pandeireta;
Vamos a ver qual de nós,
Namora aquela sujeita.[4]
Vila de Campo Maior,
És mais vila do que as mais;
Tens o largo do Terreiro
E o largo dos Carvajais.[5]
Velho Largo do Barata,
E Largo dos Carvajais;
Puxaram punhais de prata,
Fizeram golpes mortais.
[1] Publicada em Achegas para o Cancioneiro Popular Corográfico do Alto Alentejo, por J.A. Pombinho Júnior, Évora,1957, pág. 58
[2] Idem, ibidem.
[3] Idem, pág. 60, com pequenas diferenças.
[4] Publicada em Achegas para o Cancioneiro Popular Corográfico do Alto Alentejo, por J.A. Pombinho Júnior, Évora,1957, pág. 58
[5] Idem, ibidem.
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