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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Andei desde pequenina,
Pelas casas a servir;
Não tenho nada de meu,
Mais que a roupa de vestir.
Olha o triste sapateiro,
Está batendo a sola ao sol;
Agachado no tripé,
Passando o fio no cerol.[1]
Não há nada mais bonito,
Que um marido lavrador;
Eu hei-de casar contigo,
Hás-de ser o meu amor.
Já não há p’raí quem queira,
Acomodar um ganhão;
P’ró alqueive e sementeira,
E p’ra ceifa no Verão.[2]
Esta vida de boieiro,
É uma vida arrastada;
Não tem noite nem tem dia,
Nem sesta nem madrugada.[3]
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