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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
NA APANHA DA AZEITONA ( VI )
Azeitona verde é mimo,
Eu também já fui mimosa;
Não se pode namorar,
Ao pé de gente invejosa.
Azeitona verde é mimo,
Eu também já fui mimosa;
Como queres que te ame,
Se de ti estou queixosa.
Debaixo da oliveira,
Não há senão ramo e folha;
Tu tens muito quem te queira,
Eu também por onde escolha.
A azeitona retalhada,
Logo perde o amargor;
É como a moça solteira,
Quando casa perde a cor.[1]
Chamaste-me preta, preta,
Eu sou preta bem n’o sei;
Também a azeitona é preta
E vai à mesa do rei[2]
A oliveira é pequenina,
E sombra pequena tem;
Também eu sou pequenina,
E não sou menos que ninguém.[3]
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