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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
NA APANHA DA AZEITONA ( III )
Azeitona cordovil,
Tem o caroço pintado;
Tenho visto caras lindas,
Só tu és do meu agrado.[1]
Eu subi à oliveira,
Sete folhas apanhei;
Foram sete as saudades,
Que p’ro meu amor mandei.
A folha da oliveira,
Apertada na mão quebra;
Quem tem uma filha só,
Julga que o vento lha leva.
A azeitona já está preta,
Já lá vai para o lagar;
Toda a moça qu’é bonita,
Diz ao pai que quer casar.
Azeitona retalhada,
Todo o ano tem valia;
Moça solteira em casando,
Perde logo a fantasia.[2]
Oliveira bem cortada,
Sempre parece oliveira;
A mulher que é bem casada,
Sempre parece solteira.[3]
Azeitona miudinha,
Vai toda para o lagar;
Eu também sou pequenina,
Mas nasci só para te amar.
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