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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Feira d’Elvas, Feira d’Elvas,
Feira d’Elvas da cidade;
Quem me dera estar bailando,
No Senhor da Piedade.
Daqui p’ra cidade d’Elvas,
São três léguas, nada mais;
Ai que estrada tão comprida,
Tão seguida dos meus ais.
Daqui pr’a cidade d’Elvas,
Tudo é caminho chão;
Tudo são cravos e rosas,
Dispostos p’la minha mão.
Já Elvas não é cidade,
Nem vila lhe chamarão;
Já os Arcos d’Amoreira,
Deram consigo no chão
Belos Arcos d’Amoreira
Foram feitos sem ventura;
Por baixo estrada real,
Caminho pr’a sepultura
Também neste, como nos outros tipos de cantigas de “saias”, não podiam faltar as cantigas de escarnecer:
Eu hei-de ir à Feira d’Elvas,
No carro do João Vieira;
C’uma roda de toucinho
E outra roda de farinheira.
Caminho da Feira d’Elvas,
Fica o monte dos Judeus;
Se encontrares o meu rapaz,
Dá-lhe lá recados meus.
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