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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Diário d’Elvas, Ano II, nº 353, 5ª - feira, 30 de Agosto de 1894, p.1
Campo Maior
Começaram na segunda-feira no teatro desta vila os ensaios das duas filarmónicas – Progressista e Regeneradora – para juntas tocarem nas festas que se devem realizar nesta vila, nos dias 1 a 4 do próximo mês de Setembro. (...)
O sr. Governador militar proibiu que fossem cortados das muralhas e esplanadas eucaliptos, evitando assim o abuso cometido o ano passado com uns cortes que efectuaram alguns indivíduos, servindo-se deles, segundo ouvi dizer, para mastros.
A câmara municipal desta vila proibiu que nas ruas 13 de Dezembro, Direita da Comissão, Cantos de Baixo e Alagoa se abrissem buracos. Estas ruas estão todas calçadas de novo.
O sr. Garriffo Lourenço, do Hotel Italiano de Elvas, veio a esta vila arrendar uma casa para aqui vir instalar um restaurante, durante os dias de festas, tomando para esse fim uma boa casa na Rua da Carreira. É uma grande vantagem para os forasteiros, porque já têm a certeza de encontrarem comida boa com que possam refazer-se gostosamente.
Por esta altura, as festas de Campo Maior ainda mal se diferençavam de outras que, quase simultaneamente se iam realizando noutras localidades próximas com as que a 8 de Outubro se realizaram em Santa Eulália e que foram em parte estragadas pela chuva. Ou como as que se realizaram a 15 de Outubro na freguesia de Degolados.
Contudo, num aspecto as festas de Campo Maior começaram desde cedo a diferenciar-se: a preocupação com a ornamentação das ruas e praças, predominando de início o recurso a verduras como o bucho, o eucalipto, a murta e a vasos de plantas naturais.
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