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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Depois do desatre de 1732
Para acudir ao estado de ruína em que ficara a vila, D. João V mandou “dar o acréscimo do depósito comum e 400 moios de trigo para se fazer uma Praça Nova, casas da Câmara, Açougues e Cadeia, nos quintais que há entre a Rua da Canada e a do Manantio, com entradas para estas e para a rua de S. Pedro, cuja obra se deve principiar.”
(Estêvão da Gama, p. 141)
Segundo um texto publicado em 1876, no jornal de Elvas – A DEMOCRACIA:
Subindo a Rua de S. Pedro, chega-se a um arco que fica do lado direito e vai dar à Praça Nova. Numa das paredes deste arco há uma pedra com letreiro alusivo à fundação dos paços do concelho. (1)
A Praça Nova, agora chamada de D. Luís, foi construída depois da grande catástrofe acontecida por efeito da explosão do paiol da pólvora e 1732. É um quadrado regular, apto para nela se correrem touros, para jogos de canas ou outros que eram de uso ao tempo do seu estabelecimento.
O acesso à praça faz-se por três acessos: o arco da Rua de S. Pedro e mais duas travessas, uma para a Rua 13 de Dezembro e outra para a Rua general Magalhães, até há pouco chamada de Rua de Manantio. Os prédios que a demarcam são todos ao gosto moderno e asseadíssimos, sobressaindo o edifício onde funciona a câmara, as repartições civis e as escolas as quais ocupam todo o lado ocidental dela. Está arborizada e deve ser lugar de algum trânsito enquanto as repartições estão funcionando. Pois que, quando se fechem, porque a sua situação torna-se muito isolada, quase a um canto da vila, pondo-a incomunicável as ruas de S. Pedro, 13 de Dezembro, do Conde d’Ávila (antes Canadinha) e do General Magalhães, que a têm como que cercada, fazendo com que seja mais fácil circular por fora dela.
Arrumado a um dos ângulos, junto ao edifício da câmara, está o pelourinho, construção do século passado. Assente sobre quatro degraus, todo de cantaria e que serve de pedestal a uma estátua da justiça. Tem como característica interessante o facto de estar de olhos desvendados e falta-lhe o braço direito, de que pendia a balança, por lho terem mutilado a pedradas.
(1) Esta placa foi para ali trazida dos antigos paços do concelho, na Praça Velha, destruidos pela explosão de 1732)
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