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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
O testemunho que a seguir se transcreve, revela, com toda a clareza e sem equívocos, quanto eram ainda imprecisas as regras do futebol que se praticava na maior parte das terras de Portugal, nas primeiras duas décadas do século XX.
O que acontecia de facto, era que os jogadores jogavam quando lhes apetecia, sendo por vezes difícil, ou mesmo impossível, constituir equipa para jogar.
Num jogo em Elvas, em 7 de Dezembro de 1930, entre os seniores do Sporting Club Elvense e os do Sport Lisboa e Elvas que eram na época os dois maiores clubes da cidade, apesar de o Sport Lisboa ter avisado por carta que não podia comparecer, a outra equipa entrou em campo, alinhou, o árbitro deu início à partida, marcaram dois golos na baliza deserta para confirmarem que ganhavam o jogo e o árbitro deu por findo o desafio.
A Voz Portalegrense de 12 de Fevereiro de 1933, a propósito de um jogo entre o Sport Club Estrela de Portalegre e o Lusitano Ginásio Club de Évora escrevia que, quanto às condições de substituição, ficou combinado o seguinte: substituir apenas os jogadores que se magoassem, não voltando depois ao terreno.
Diz o jornal: Ora, o Lusitano não cumpriu o combinado e substituiu durante o encontro alguns jogadores sem estarem magoados, por estarem a jogar mal e alguns dos jogadores substituídos voltavam depois ao campo, saindo os que os tinham substituído, ou os que melhor lhes conviesse.
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