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Coisas que fui escrevendo III

por Francisco Galego, em 05.08.09

 

Com a aproximação do Verão, estâo de novo a regressar, de visita à sua terra, muitos dos campomaiorenses que fazem a sua vida em terras mais ou menos distantes. Trá-los a saudade e a necessidade de reverem os seus e os locais onde cresceram e viveram parte da sua existência.
Noutras terras, a recepção aos emigrantes é programada e organizada com a preocupação de lhes propiciar o melhor acolhimento e estadia possível. Aqui, em Campo Maior, não se tem verificado tal preocupação. Sendo a nossa terra pobre de eventos de carácter tradicional, torna-se fácil perceber que não seja muito aliciante, para os que cá vêm, fazer por aqui grandes estadias. A não ser nos anos em que se realizam as Festas do Povo.
Claro que um evento da dimensão que estas festas atingiram não pode ser realizado com grande frequência. Mas temos de compreender que com um clima tão pouco convidativo como o das grandes calmarias de Julho e Agosto e com uma total ausência de momentos de animação, se torne muito improvável que os visitantes se disponham a permanecer nesta terra por muito tempo.
Noutros tempos, Campo Maior, como quase todas as outras terras, tinha um calendário organizado de momentos festivos: a Páscoa, a romaria à Senhora de Bótoa em Badajoz, o São João, a Feira de Santa Maria em Agosto, a romaria do Senhor Jesus da Piedade pelo São Mateus em Elvas. À excepção da Páscoa que se renovou com a grande romaria da Senhora da Enxara, todas as outras festividades têm definhado, tendo-se tornado algumas delas  quase insignificantes, enquanto outras  outras praticamente desapareceram.
Claro que isto tem uma explicação: É que, não sendo estas mudanças culpa de ninguém, tiveram como causa as profundas alterações que se deram nas condições básicas da vida.

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