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Na tentativa de derimir razões de conflito entre Portugal e Castela, veio Alonso Peres de Gusman, como procurador do rei de Castela, ao encontro de D. Dinis que se encontrava em Coimbra. Foi combinado que as pessoas reais se reunissem no lugar de Alcanices, em Castela e aí se encontraram no mês de Setembro de 1297, com as suas comitivas constituidas pelas mais altas figuras das suas cortes.

O Tratado de Alcanices foi acordado entre D. Dinis e D. Fernando IV de Castela e firmado em 12 de Setembro de 1297.

Nele foi acordada uma paz por quarenta anos.

Fernando IV de Castela cedeu as vilas de Olivença, Campo Maior e Ouguela (no Alto Alentejo) e São Félix de Galegos (a norte de Ciudad Rodrigo).

Tratou-se de um tratado de paz para Castela e de um acordo de novas fronteiras para Portugal. Além disso, contratou-se que ambos os lados assumiam o compromisso de serem “amigos de amigos” e “inimigos de inimigos”.

Para Portugal, o Tratado de Alcanices traçou, para Portugal, uma fronteira estável que é a mais antiga da Europa e uma das mais antigas do mundo.

Por ele, Campo Maior tornou-se uma das vilas que, há menos tempo, integrou o território português, pois que o reino de Portugal já existia desde meados do séc. XII e a vila de Campo Maior só foi nele integrada cerca de século e meio depois, quase a terminar o séc. XIII.

........................................................

NOTA: Este texto foi elaborado com base em informções retiradas da obra  de Margarida Garcez Ventura – História de PortugalGuerras e Campanhas MilitaresDefinição das Fronteiras (1096-1297), QUIDNOVI, 2007

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publicado às 00:07


SOBRE AS ORIGENS DA VILA DE CAMPO MAIOR

por Francisco Galego, em 25.04.19

Campo Maior fica no Alentejo, Comarca de Elvas.

Não há indicações certas acerca da sua formação, o que se deverá ou à sua muita antiguidade ou ao descuido dos antigos. Só se sabe que principiou com as famílias ilustres dos Vaz, Galvões, Mexias e Sequeiras, que vieram povoá-la.dos quais sómente existe memória nos alvarás e provisões dos reis D. Fernando, D. Afonso V, D. Manuel, D. João III, D. Sebastião e dos Filipes de Castela, quando governaram este reino.

Foi antigamente dominada pelos mouros esta terra, aos quais foi ganha por D. Afonso II, no ano de 1219, sendo a família dos Peres de Badajoz os laureados nesta conquista. Para engradecerem mais o seu nome, os Peres deram-na à fábrica da Igreja de Santa Maria do Castelo, governando então o bispado de Badajoz D. Pedro Peres, o qual lhe deu por armas(1) Nossa Senhora e um cordeiro, com um circulo em volta, que dizia Sigillum Capituli Pacensis. (2)

Com a mudança dos tempos e do governo, gozando já esta terra do título e do foral de vila, deram-lhe por armas três caras: Uma de um menino, outra de um moço e a última de um velho, com outra mais distante das três, representando esta um varão perfeito. Entraram em divergência quanto ao crescimento da vila. Este, divergindo dos outros pela circunstância de estar a vila em sítio alto, se devia estender para um campo mais plano, bradou aos outros: Aqui é  o campo maior! Agradaram-se todos deste arbitrio e foi para aquele local que dilataram a vila. Daqui ficou o título de Campo Maior. Tudo isto consta em monumentos antigos, pois a mesma pedra em que se achavam esculpidas as “Armas” (1) com as cabeças, vê-se hoje na janela de umas casas situadas nos Cantos de Baixo, no princípio da Rua das Pereiras.  

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(1) Brazão ou escudo de armas. 

(2) Selo do capitulo de Badajoz, que se chamara antes "Pax Julia"

NOTA: O texto foi elaborado com base na obra a seguir indicada. Não se trata de uma transcrição, mas da recolha de informações, fazendo o possível por actualizar tanto quanto possível a ortografia e a linguagem de modo a tornar a sua leitura o mais clara possível. Quanto à fidelidade dessas informações devemos tomar em consideração que terão sido escritas de boa-fé e com convicção por quem as escreveu, mas devemos também ter em consideração que poderão não estar fundadas em factos confirmados de modo inquestionável. Alguns deles ter-se-ão baseado apenas numa tradição oral que os foi transmitindo ao longo dos tempos. E, porque, quem conta um conto, lhe pode acrescentar mais um ponto... mesmo aceitando que isso não foi feito de má-fé, torna-se necessário manter alguma prudência.

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Fr. JERONYMO DE BELEM – CHRONICA SERAFICA DA SANTA PROVÍNCIA DOS ALGARVES – Lisboa, 1753. LIVRO XII. CAP. I

Em que se trata das fundações de dez conventos de frades e três mosteiros de freiras.

Princípio e Fundação do Convento de Santo António de Campo Maior. Ano de 1494. Undécimo Convento que pela sua antiguidade pertence a esta província e na sua divisão lhe coube o sétimo lugar.

 

 

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publicado às 00:04

As fronteiras e as políticas regionais e de cooperação transfronteiriça

As questões fronteiriças marcaram desde sempre a História e o território da Europa, como em nenhum outro continente: conflitos bélicos e rivalidades que afectaram a cultura, a economia, a arquitectura e o modo de vida, principalmente nas regiões raianas. Em épocas de frequentes conflitos, foram barreiras de separação. Mas, também, sobretudo em tempos de maior tranquilidade, foram zonas de intensos contactos, encontros e de trocas de carácter cultural e civilizacional.

Desenvolvem-se actualmente, nos centros urbanos fronteiriços, no âmbito do aprofundamento da construção de uma “União Europeia”, e ao encontro de iniciativas como o Tratado Schengen de 1995 e da adesão à “Moeda Única” de 2002, claras tendências para uma maior colaboração territorial, para trocas de serviços, e desenvolvimento de sinergias e complementaridades que propiciem e assegurem um desenvolvimento mais  harmonioso, seguro e equilibrado. De certo modo, o sentido de fronteira vai-se atenuando na medida em que se desenvolvem novas oportunidades de esbater diferenças, dando lugar a uma maior coesão territorial, a um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável, através de acções e soluções que vão ao encontro de problemas comuns.

São passos dados neste sentido:

         - A criação pelo Conselho da Europa de instrumentos legais para a Cooperação Transfronteiriça, como as Comunidades de Trabalho e as Euroregiões;

         - O tratado de Schengen (1985) permitindo a circulação de pessoas, mercadorias e de capitais para investimentos;

         - O Acto Único Europeu (1986) com o objectivo de desenvolvimento de uma nova política regional europeia;

         - O Tratado de Maastricht (1992) que formalizou a cooperação transfronteiriça;

         - O INTERREG programa de financiamento comunitário;

         - A Convenção de Valência (2002), uma Convenção Quadro Europeia, entre Portugal e Espanha, sobre a cooperação transfronteiriça entre os dois estados ibéricos.

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publicado às 00:04

O Conceito de Eurocidade e a rede europeia de Eurocidades

Inicialmente o conceito era referido ao protagonismo que algumas cidades alcançavam pela sua dimensão económica, populacional, pela função administrativa, ou mesmo pela sua estratégica localização.

Hoje, aponta para os agrupamentos de cidades que, pela localização fronteiriça e pela  proximidade entre elas e que, embora de reduzida dimensão, se caracterizam pela semelhança ou complementaridade de recursos e de aspirações, tendo propiciado o desenvolvimento de um número considerável de projectos de cooperação transfronteiriça, compatível com a sua condição de membros da U.E.  

Objectivamente trata-se de projectos de constituição de sistemas urbanos plurinucleares, em rede, para a entreajuda na solução de problemas sociais, económicos, políticos ou mesmo socioculturais, visando a optimização dos meios, recursos e conhecimentos para que, agindo em complementarridade no uso das suas capacidades, esbaterem as dificuldades e resolverem os seus problemas.

São objecto das acções da Eurocidade: os equipamentos urbanos; a energia; os transportes e comunicações; a educação; o ensino e a formação profissional; o património, a cultura e as ciências; os tempos livres e os desportos; a saúde; a acção social; a habitação; a protecção civil; o ambiente e o saneamento básico; a defesa do consumidor; o ordenamento do território e o urbanismo; a polícia municipal; a cooperação externa.

A agenda do arranque da “Eurocidade Elvas-Badajoz-Campo Maior”, deve seguir um desenho estratégico que consiste num diagnóstico e reflexão conjunta multissectorial que analisa os problemas, as potencialidades, oportunidades e define os instrumentos de planeamento e ordenamento futuro do território.

Todos estes processos devem ser impulsionados e participados pelos governos centrais de Portugal e Espanha e por equipas de acessoria que, - numa estratégia de cooperação e complementaridade -, integrem, além de especialistas e técnicos, agentes económicos e sociais.

Depois desta fase de planeamento estratégico, terá de ser criado um Observatório da Eurocidade que acompanhe e monotorize a concretização das propostas estratégicas no plano da acção. Este Observatório Transfronteiriço visa melhorar  e desenvolver a cooperação entre os diversos actores e agentes, tanto públicos como privados, na concretização do desenvolvimento dos projectos a realizar.

Haverá também que constituir uma estrutura de governabilidade que deve incluir representantes das administrações nacionais, regionais e locais, bem como das universidades e dos agentes económicos e sociais.

É fundamental a permanente monotorização do processo de construção e de acção da Eurocidade, como garantia de sucesso dos projectos fronteiriços a desenvolver no futuro.

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publicado às 13:05

  1. As fronteiras e as políticas regionais e de cooperação transfronteiriça

As questões fronteiriças marcaram desde sempre a História e o território da Europa, como em nenhum outro continente: conflitos bélicos e rivalidades que afectaram a cultura, a economia, a arquitectura e o modo de vida, principalmente nas regiões raianas. Em épocas de frequentes conflitos, foram barreiras de separação. Mas, também, sobretudo em tempos de maior tranquilidade, foram zonas de intensos contactos, encontros e de trocas de carácter cultural e civilizacional.

Desenvolvem-se actualmente, nos centros urbanos fronteiriços, no âmbito do aprofundamento da construção de uma “União Europeia”, e ao encontro de iniciativas como o Tratado Schengen de 1995 e da adesão à “Moeda Única” de 2002, claras tendências para uma maior colaboração territorial, para trocas de serviços, e desenvolvimento de sinergias e complementaridades que propiciem e assegurem um desenvolvimento mais  harmonioso, seguro e equilibrado. De certo modo, o sentido de fronteira vai-se atenuando na medida em que se desenvolvem novas oportunidades de esbater diferenças, dando lugar a uma maior coesão territorial, a um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável, através de acções e soluções que vão ao encontro de problemas comuns.

São passos dados neste sentido:

         - A criação pelo Conselho da Europa de instrumentos legais para a Cooperação Transfronteiriça, como as Comunidades de Trabalho e as Eurorregiões;

         - O tratado de Schengen (1985) permitindo a circulação de pessoas, mercadorias e de capitais para investimentos;

         - O Acto Único Europeu (1986) com o objectivo de desenvolvimento de uma nova política regional europeia;

         - O Tratado de Maastricht (1992) que formalizou a cooperação transfronteiriça;

         - O INTERREG programa de financiamento comunitário;

         - A Convenção de Valência (2002), uma Convenção Quadro Europeia, entre Portugal e Espanha, sobre a cooperação transfronteiriça entre os dois estados ibéricos.

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publicado às 00:02

 

OS TEXTOS QUE AGORA SE VÃO PUBLICAR, LIMITAM-SE A CHAMAR A ATENÇÃO PARA O PROJECTO DE ACÇÃO INTEGRADA E INTEGRADORA DESTA REGIÃO.

DAÍ O CARÁCTER SUCINTO E SIMPLIFICADO DA SUA APRESENTAÇÃO.

PARA MAIOR DESENVOLVIMETO, RECOMENDA-SE PROCURAR INFORMAÇÃO NA OBRA A SEGUIR INDICADA QUE SERVIU DE FONTE DE DADOS E DE IDEIAS PARA SUA ELABORAÇÃO.

(In, Garrinhas, João Paulo- Elvas, uma cidade de fronteira, 1ª Ed. Julho de 2018). Pág.s 242 a 275).

 

  1. A EUROCIDADE ELVAS-BADAJOZ- CAMPO MAIOR E O SEU OBSERVATÓRIO

O conceito de Eurocidade envolve projectos de integração e de promoção de acções cooperantes que promovam um leque significativo de domínios resolvendo problemas e situações estruturantes do desenvolvimento sustentado duma região.

A Eurocidade de Elvas-Badajoz-Campo Maior situa-se num corredor rodo-ferroviário de ligação de Madrid-Lisboa, num espaço territorial de notável potencial no domínio do turismo, pois envolve sete cidades classificadas como Património Mundial pela UNESCO.

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publicado às 11:50


AS TERRAS COMUNAIS DE CAMPO MAIOR

por Francisco Galego, em 04.04.19

Segundo Albert Silbert que, a propósito de uma informação de 1758, faz referência pormenorizada ao estatuto e utilização destas terras comunais, designadas como "defesas", ou seja, os terrenos possuídos e geridos por uma comunidade local, ou pela administração de um concelho, geralmente terras incultas, ou que serviam para cultivar cereais, para pastos comuns e para logradores postos ao dispor da população local.

A defesa de São de São Pedro, em Campo Maior

A defesa de São de São Pedro, a sudeste da povoação, numa área arborizada e ligeiramente ondulada, era todos os anos dividida em sortes, ou seja, em partes de um moio de semente, cerca de uma dezena de hectares, as quais eram leiloadas e cedidas pela melhor oferta e nelas se praticava um afolhamento trienal, como nas restantes herdades da região. Este afolhamento não era rigorosamente respeitado, pois uma parte da terra em repouso era utilizada com outras culturas.

Como se vê, o cultivo destas sortes da defesa de São Pedro era feito em regime de exploração privada pelos que tinham conseguido, em leilão, arrematar o direito ao seu uso, pelo período que decorria entre uma sementeira e a sua colheita. Era uma prática que nada tinha de trabalho colectivista.

Depois das ceifas, a Câmara vendia os restolhos, destinados à alimentação dos gados, pela melhor oferta. Mas, mesmo no tempo dos restolhos, uma parte da defesa de São Pedro, estava à disposição  dos habitantes da vila. Era numa parte integrante da Defesa de São Pedro – o Rossio – que a população podia realizar anualmente as suas eiras onde, após as ceifas e se procedia à debulha dos cereais. A notícia que a seguir se transcreve mostra a importância que a Defesa de São Pedro tinha para a população de Campo Maior, a qual se vai manter até ao inicio do século XX:

A VOZ DO ALEMTEJO, Nº 258, Elvas, Sábado, 25 de Julho de 1863

Campo Maior (correspondência particular)

“No dia 21 do corrente pelas 3 horas da tarde manifestou-se o fogo nas eiras públicas do Rossio de S. Pedro desta vila … naquele local havia próximo de 3 mil a 4 mil moios de trigo … sendo o Sr. administrador do concelho o primeiro que se apresentou no sítio do fogo, à testa do qual se conservou, para evitar que se comunicasse aos mais celeiros contíguos, que não seriam menos de 800.

Não sendo menos dignos de iguais encómios e felicitações os mui nobres proprietários que acorreram de pronto ao lugar do incêndio… e ainda mais se deve ao geral da povoação que, ouvindo tocar o sino da câmara, abandonaram as suas casas, correndo da melhor vontade, de moto próprio, a acudir a um tão inesperado incidente…tornando-se muito distintos por esta ocasião os serviços prestados pelos senhores: o subdirector da alfândega José das Dores; os artistas (artesãos)José António de Bastos, José Mendes da Mota, e Dâmaso de Albuquerque; os trabalhadores (assalariados) Manuel dos Santos Valadim, José Duarte, Manuel das Chagas e outros muitos cujos nomes ignoramos…

Campo Maior 22 de Julho de 1863”    

            Nota: O mesmo jornal abriu subscrição pública para ajuda aos que tinham sofrido significativas perdas com o incêndio e foi publicando as listas desses contributos recebidos, que foram bastantes e, alguns, bastante avultados.

 

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publicado às 17:02


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