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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Depois de uma fase de pré-campanha, estamos agora na fase de campanha eleitoral, propriamente dita.
Encontrei, em foto associada a um evento promovido, não sei se pela “APRE! Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados”, se pelo PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, um cartaz que despertou a minha atenção.
À partida, a criação destas associações de e para idosos, não despertam em mim, nem entusiasmo, nem vontade de adesão aos seus projectos. Pelo contrário, a minha reacção é mesmo de alguma rejeição, por entender que os problemas dos mais idosos, não devem ser entendidos, considerados e resolvidos como coisa à parte.
Idoso que sou, considero-me cidadão de pleno direito e, como tal, as minhas necessidades e problemas devem ser considerados e resolvidos pela Sociedade e pelo Estado, de que sou parte integrante e de pleno direito, através dos organismos próprios para resolverem os problemas dos seus cidadãos.
Dito isto, permitam que vos afirme que, na foto que atrás referi, encontrei, entre as frases da campanha eleitoral em curso, a frase mais eficaz e inteligente, de todas as que chegaram ao meu conhecimento. É a que a seguir transcrevo.
Vejam como ela indica o critério mais adequado para orientar o voto de cada um de nós e, em particular, o dos mais idosos:
“MESMO QUE NÃO ENCONTRES O PARTIDO DOS TEUS SONHOS,
NÃO DEIXES DE VOTAR CONTRA OS QUE TE CAUSAM PESADELOS"
Na sequência do meu texto anterior, a minha atenção fixou-se num texto, recetemente publicado na revista VISÃO, escrito por Freitas do Amaral, o fundador do partido que hoje dá pelo nome de CDS/PP, parceiro da actual coligação que agora de recandidata à reeleição.
À laia de conclusão, Freitas do Amaral escreveu no seu artigo de opinião intitulado:
Em quem votar?
Já não acalento muitos sonhos. Sei mesmo que vou discordar de algumas medidas que o PS teima em querer fazer suas e que melhor seria deixar para pequenos partidos marginais.
Mas espero – e exijo – que o PS mantenha o código genético que lhe imprimiu Mário Soares: Democracia; Europa; Estado Social. Tudo numa linha moderada de progresso, e nada na linha radical de regresso ao Estado Liberal – hoje infelizmente protagonizada pelo PSD que não nasceu com essa vocação. Onde paira o espirito progressivo e social de Sá Carneiro e de outros social-democratas que o acompanharam?
Se houvesse uma verdadeira AD de carácter vincadamente social e progressista – como fizemos em 1980 – não seria, com certeza, necessário que tantos social-democratas e democratas cristãos (como eu) tivessem de votar nos socialistas.
Mas há que ser pragmático: justiça social em democracia e na Europa, hoje, só com o PS.
Como disse Churchill, “às vezes é necessário mudar de voto ou de partido, para não ter de mudar de princípios”.
Acima de tudo, temos que ter consciência de que a política consiste fundamentalmente em saber escolher e fazer – não o que seria a mais perfeita das soluções –, mas em ter a preocupação de procurar fazer aquilo que – dadas as circunstâncias –, é possível, é necessário e é desejável que seja feito, tendo em vista o Bem Comum e que no essencial se traduz em: manutenção da Paz e da Ordem, para garantia da segurança de pessoas e bens; uso de Liberdade para garantia da igualdade perante a Lei; acesso de todos à Justiça para garantia dos preceitos essencias do Estado Social e da Sociedade Democrática como o acesso aos cuidados de Saúde e de Educação e como garantia de usufruto de uma igualdade de oportunidades.
Não basta falar da boa e da má moeda. Há que evitar a circulação da má e garantir que só a boa possa circular.
Ou seja, no caso concreto da política, escolher, não os que se distinguem pelas bonitas palavras, mas os que apresentam as propostas baseadas numa análise realista dos problemas e num estudo apurado das soluções.
Há que ter bem presente que, a má moeda serve apenas para a obtenção do maior lucro possível de quem a faz e de quem a põe a circular. A boa moeda tem em vista facilitar a circulação dos bens que vão satisfazer as necessidades de todos os elementos da sociedade.
Logo após o 25 de Abril, surgiu na vida política portuguesa, uma pleiade de homens dispostos a participarem na resolução dos problemas do país que, para além da sua disponibilidade e competência se destacaram pelo carácter recto e determinado como desempenhavam as suas funções.
Evidentemente que, só por hipocrisia poderia afirmar que, tratando-se de política, não tenho as minhas opções e convicções. Tenho-as como as temos todos nós. Mas, isso não deve tornar-nos tão obcecados que nos tire a capacidade de podermos bem avaliar os outros, mesmo que se trate dos nossos adversários.
Nesta linha pela qual tento encaminhar a minha acção e comportamento, entendo que podem existir homens de grande carácter nos mais diversos campos da vida política.
Como exemplo, voltando aos homens que se destacaram na vida política nos tempos que se seguiram à Revolução de Abril, e eles foram mesmo muitos, tomo como exemplos do que acabo de afirmar, apenas os nomes dos que mais se notabilizaram, nas parcialidades que então tiveram maior relevo político: Álvaro Cunhal; Freitas do Amaral; Mário Soares; Sá Carneiro.
Só por sectarismo se pode ter a uma consciência tão cega que não se possa admitir que haja coerência na minha afirmação.
Seguiu-se depois o período em que começou a tomar relevo político, a figura até aí desconhecida de Cavaco Silva. Lembro-me de que ele, um dia, queixando-se dos obstáculos que se lhe depararam, na sua linguagem de homem da economia e das finanças, afirmou que na vida política, a má moeda estava a afastar a boa moeda. Pensei para comigo: Temos homem!
Com grande e crescente desilusão, acabei por constatar que me enganara quanto ao homem, mas que o homem estava certo no que afirmara. A má moeda vencera. Ele próprio se tem encarregado de colocar e conservar essa má moeda nos cargos mais importantes da governação.
A palavra oximoro, hoje quase em completo desuso, provém do grego oxymoron ( ὀξύμωρον) e significa uma combinação de palavras aparentemente contraditórias ou incongruentes.
Lembrei-me dela a propósito desta fase que a nossa civilização, dita ocidental, de origem europeia, de base ética cristã e de tendência politica democrática, parece estar a atravessar.
Trata-se de uma sociedade de avançada industrialização, formalmente democrática, mas que, efectivamente, se foi transformando numa espécie de "totalitarismo capitalista", em que os Estados funcionam de modo a protegerem uma politica financeira em que os lucros se acumulam em favor dos privilegiados e os prejuízos são suportados pelos impostos que sobrecarregam os mais desfavorecidos.
Os grandes grupos económicos, investem no sentido de fazerem eleger políticos que estejam deles dependentes ou que sejam concordantes com os seus projectos para, deste modo, assegurarem o controlo do poder político.
O mais grave é que, a maioria dos ditos cidadãos, embora tenham legalmente o poder de eleger os que governam, ou se abstêm de participar na vida política, ou usam esse poder sem critérios que garantam a tomada de decisões que defendam os seus direitos, atendam às suas necessidades e aos seus intereses. Pouco esclarecidos, não mostram capacidade para exercer a sua cidadania. São mantidos num nível cultural muito baixo, pois, mesmo quando têm certo grau de frequência escolar, tem uma fraca capacidade critica que não lhes permite analisar as causas que determinam as condições em que são condenados a viver. Por isso, tudo aceitam sem revolta, numa pasmada conformação, indiferentes às condições que lhes são impostas.
Por muitas razões, parece que poderemos estar a caminhar para o fim, sem sabemos do quê, nem como, nem para onde caminhamos. Porque, uma coisa é certa: Uma sociedade fundada em bases tão desiquilibradas, não pode subsistir por muito tempo.
Portanto, poderemos dizer que vivemos numa situação que se define por um “oximoro”, ou seja, numa sociedade que, sendo formalmente democrática, o Estado funciona segundo o interesse e o poder de decisão de uma minoria que subjuga completamente a maioria do povo, usando o poder económico que tem para dominar o poder político, o qual governa para garantir uma progressiva acumulação de riqueza aos que muito têm, sem cuidar de garantir dignas condições de subsistência aos que, por pouco ou nada terem, são os que mais precisam de serem apoiados e protegidos. Nestas condições, a política social do Estado, é reduzida ao mínimo. Os investimentos na saúde e na educação, são reduzidos. os salários descem a níveis tão baixos que não sustentam, senão a níveis de podreza, vastos sectores da população. Deste modo, existe uma radical contradição entre a maneira como se organizam e funcionam os governos e os principios fundamentais que devem estruturar os estados democráticos.
Nesta situação, os que são formalmente eleitos pelo povo para tomar decisões, elaborar e aprovar leis que garantam e protejam o equilibrio, a liberdade e a ordem nas sociedades, agem segundo os interesses dos mais poderosos que são os que, na sua maioria, têm como fundamental interesse acumular cada vez mais riqueza para assegurarem o poder que isso lhes garante.
A estas situações políticas, a Grécia Antiga - berço da "democracia" (governo do povo) - chamou "plutocracia" (πλουτοκρατία), governo dos mais ricos, em grego antigo, plutokrates).
Não é a primeira vez que alguém sugere temas sobre os quais, no seu entender ou pelo seu interesse, eu deva escrever. Foi essa a motivação de alguns escritos que aqui tenho publicado. Por vezes não o faço por não me sentir habilitado para o fazer com proveito e com interesse.
Desta vez o interesse é maior que a a minha hesitação e insegurança. Por isso,embora com alguma demora, devida a outros questões que me têm ocupado, vou escrever, com a brevidade, clareza e simplicidade que me for possível, o que penso sobre o tema que me foi proposto. É tarefa arriscada pois trata-se duma das questão essenciais do pensamento filosófico. Mas, como nem me considero filósofo, nem isso é esperado por quem me fez esta sugestão, tratarei apenas de expor algumas das minhas ideias sobre esta questão.
Cita-se muitas vezes uma frase que a tradição atribui a Sócrates (469 a.C. - 399 a. C.), sem que qualquer fonte segura possa confirmar tal atribuição:
Só sei que nada sei, e o facto de saber isso, coloca-me em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.
Só por ostentação de uma suprema atitude de humildade, que raia quase a vaidade, alguém que consagrou a vida à incansável busca do conhecimento, podia afirmar afirmar tal negação da possibilidade de aquisição do saber.
Por mim, prefiro outra frase que também é atribuida a Sócrates e que dá o verdadeiro sentido à primeira:
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
A leitura do pensamento socrático que se pode buscar nas obras do seu genial discipulo Platão, ensina-nos a distinguir as atitudes que cada um de nós pode assumir perante o conhecimento que nos é dado adquirir.
Perante a sabedoria há, no essencial, duas atitudes contrapostas:
- A atitude dos que julgam muito saber e se convencem e tentam convencer os outros de que, o que sabem são sólidas e seguras certezas. São os que, não entendendo bem em que consiste a sabedoria, tomam como saber, o que não passa de uma acumulação de conhecimentos ou de convicções que, constituem apenas algo que deve ser considerado como opiniões próprias e meros saberes.
- A atitude dos que procuram ter sempre bem presente que, aquilo que sabem, é sempre muito menos do que aquilo que poderão vir a saber e estes são os que estão no caminho certo para adquirirem alguma sabedoria.
Entre o acentuado dogmatismo de uns e a clara consciência crítica de outros, haverá sempre um fosso abissal que impedirá a possibilidade de uma clara e satisfatória comunicação.
O posicionamento numa ou noutra das duas atitudes, determina a opção de duas maneiras de se adquirir conhecimento:
- Há os que optam por saber um pouco acerca de todas as coisas, aquirindo assim conhecimentos de um tipo que podemos designar como enciclopédico.
- Há os que optam por tentarem saber o máximo possível acerca de certo domínio do conhecimento, adquirindo assim um saber que podemos designar como especializado e que, aprofundado, está na base de todas as ciências.
Segundo Platão, Sócrates escolheu como guia e opção, a frase γνωθι σεαυτόν, (Conhece-te a ii mesmo) que estava inscrita no templo de Apolo em Delfos. Talvez porque Sócrates teve sempre, como base do seu pensamento, a certeza que seria expressa na frase de outro filósofo, seu contemporâneo, Protágoras (490 a.C. - 415 a, C.):
"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."
Ou seja, Sócrates acentua que os homens devem procurar o conhecimento das suas capacidades para melhor adquirirem a consciência das suas limitações. Dito de outra maneira, no pensamento socrático, o homem deve entender-se não como um elemento acumulador de saberes, mas como o núcleo gerador do processo que conduz à aquisição da "Sabedoria".
A investigação de documentos antigos, de quando em vez, consegue surpreender-nos com a descoberta de coisas e casos que, sem que tal o fizesse prever, nos dizem pessoalmente respeito.
No âmbito da investigação que tenho em curso, com vista à elaboração de uma biografia sobre a grande figura da cultura campomaiorense que foi João Dubraz, tive de ler muitos jornais antigos.
Ao fazer a leitura do jornal A Democracia Pacífica – Jornal Alentejano, publicado em Elvas, no seu nº 92, datado de Domingo, 23 de Agosto de 1868, na sua 1ª página, deparei com a seguinte notícia:
Tribunais
). “Dia 13 do corrente, julgamento em Elvas de uma causa de sevícias em que era autora Ana do Carmo Cunha Serra e réu seu marido Joaquim Caetano Cerejo. Foi este o primeiro julgamento de tal espécie na comarca, com o processo novíssimo. (…)
Recolhido o conselho à sala das deliberações com o juiz, o delegado e o escrivão, votou por unanimidade a separação dos conjuges e alimentos provisionais.
A autora, residente em Campo Maior, teve por procurador um advogado provisional daquele julgado” (João Dubraz)
Acontece que, sendo o dito advogado o meu biografado, João Dubraz, a autora deste processo, Ana do Carmo Cunha Serra, era a minha trisavó.
Fiquei muito orgulhoso de que, na minha ascendência, tivesse existido uma mulher, pelos vistos a primeira que em Campo Maior, num tempo em que isso seria uma decisão muito difícil, tivera a coragem de enfrentar um divórcio, tendo como motivo atitudes de violência doméstica por parte do marido.
Consegui lembra-me de que, várias vezes, na minha infância, tinha ouvido referências a um tal Cerejo, quase sempre relacionadas com alcoolismo. Lembrei também que minha bisavó tivera duas filhas, Ana do Carmo Serra e minha tia-avó Maria Serra. Mas estas tiveram dois irmãos mais novos, um de nome José que teria morrido muito novo, outro Manuel que eu bem conheci, pois morreu de idade avançada. Mas estes, ao apelido Serra que vinha da mãe, juntaram o apelido Toureiro, do segundo marido da minha bisavó Mariana Serra. Os filhos de minha avó que se chamou, como a sua avó, Ana do Carmo Serra e que era também mulher de grande “garra”, foram baptizados com o apelido Toureiro de seu pai, incluído nos seus nomes.
Nota
O “Tempo” que, para alguns, é apenas uma medida para situar actos e factos, para outros é um fio contínuo de memórias. Quando se trata de reconstituir o passado, o que resta da memória encontra-se nas provas e relatos conservados nos documentos.
Neste caso, o fio contínuo dessas memórias, elabora um conhecimento que é a História. Mas, se o fio contínuo das memórias é elaborado pela sequência de factos referidos a um só individuo, então ele constitui aquilo que se designa como “história de vida”..
Alguém me perguntou recentemente, se eu sabia em que data tinha sido construida a Ermida de S. Joãozinho, lugar de romaria, pelo São João, em Campo Maior.
Procurei explicar como o culto de São João é antigo em Campo Maior e ligado a acontecimentos marcantes da história desta comunidade:
- O milagre do seu invocado aparecimento no início do séc. XVI, por altura de uma peste que pôs em risco a existência da vila, convencendo a população que se tinha refugido nos campos, a voltar a habitá-la;
- O milagre que o povo atribuiu a São João salvando a vila de ser tomada no Cerco de 1712 e que deu origem às actuais "Festas do Povo".
Quanto à contrução do sítio de São Joãozinho, não existem dados certos. Mas, nesta notícia de antigo jornal, aparecem indicações interessantes que convém considerar:
1º - No sítio há uma capela mais antiga, provavelmente desde o século XVI, junto à pequena fonte;
2º - Este texto indica que a Ermida foi inaugurada em Junho de 1866, na celebração da romaria que aí ocorre no dia de São João.
Chamo a atenção de que o texto está assinado pelo Dr. José António Félix dos Santos, homem muito considerado no seu tempo. Natural de Campo Maior, formou-se em Direito em Coimbra, foi advogado em Elvas, era enteado de João Dubraz, um profundo conhecedor da história de Campo Maior.
A Voz do Alemtejo, nº 521, 8 de Julho de 1866
Arraial em Campo Maior (José António Félix dos Santos)
“A um kilómetro ao Sul desta vila está situada a ermida de S. João Baptista, lugar onde os campomaiorenses costumam fazer anualmente um arraial ao santo protector da vila e seus habitantes.
É tradição que a imagem de S. João fora encontrada nas figueiras que vegetam junto à ermida e que em recordação deste milagre foi ela edificada.
Como a ermida fosse muito mesquinha e o local destinado para o arraial não tivesse a capacidade necessária para a numerosa concorrência que aí aflui, determinaram fazer outra ermida e arranjar o terreno de maneira que os bailadores pudessem executar as variadas mudanças do predilecto fandango e o redemoinhar da frenética valsa, sem incomodarem, nem serem incomodados pelos espectadores.
Ainda que não está concluída, a nova ermida foi consagrada no dia 22 e, em seguida a esta solenidade, cantou-se uma missa de instrumental a que assistiu parte da Filarmónica Recreativa.
No dia 23 realizou-se o arraial, que esteve esplêndido, tanto pela numerosa concorrência como pela boa ordem que reinou durante o mesmo.
A Filarmónica Barcelinhos assistiu a esta festividade. (1)
(1) Esta filarmónica chamava-se assim porque fora criada, equipada com fardas e instrumentos e sustentada pelo Barão de Barcelinhos que depois recebeu o título de Visconde de Ouguela e que nessa época era o maior proprietário no concelho de Campo Maior. Estas duas filarmónicas mantinham uma acirrada rivalidade e, cada uma delas, estava ligada ás duas grandes parcialidades políticas: os regeneradores e os progressistas.
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Na descoberta da verdade, a inteligência deve ser tão hábil como a água que vai abrindo caminho por entre as duras e pesadas pedras que procuram vedar-lhe o caminho. Porque, tentar remover ou eliminar obstáculos, pode ser tarefa difícil, senão mesmo impossível. Por isso, geralmente, é mais fácil e mais cómodo rodear os obstáculos que se opõem à resolução dos nossos problemas ou à consecução dos nossos objectivos.
Devemos ter isto em consideração, nos mais diversos aspectos que se nos deparam e nas opções que temos de fazer ao longo das nossas vidas. Nem sempre a solução que parece mais fácil é a que melhor garante o sucesso da nossa acção. Nem sempre o que nos parece mais rápido, mais cómodo ou mais agradável, nos assegura que possamos alcançar o que desejamos obter.
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