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BREVE APONTAMENTO SOBRE HISTÓRIA DE CAMPO MAIOR ( I )

por Francisco Galego, em 28.07.14

 A terrível explosão de um armazém de pólvora e munições provocada por violenta trovoada num dia de Setembro do ano de 1732, destruiu infelizmente, quase tudo quanto a vila possuía de mais notável em matéria de arte arqueológica que vinha desde os primórdios da nacionalidade até àquele fatídico ano.

Além de algumas das torres e panos de muralha do Castelejo – parte mais antiga da fortificação medieval, que deve ter sido erguido após a conquista definitiva de Évora e de Beja aos moiros, no século XII, sobre as ruínas da anterior fortificação construída pelos muçulmanos no local onde existira, um castro romano, castelejo que mais tarde foi ampliado com uma nova cinta de muralhas no tempo de D. Afonso III, cuja pedra de armas se pode ainda ver encimando uma das portas, a do lado poente, para defesa da vila velha que se expandira pelo outeiro adjacente e sob a protecção das suas maciças torres, ficou também destruída até aos alicerces, de que existem ainda vestígios no local, a majestosa e altaneira torre de menagem, obra de Dinis, em cujo piso térreo fora instalado o paiol.

Todo o casario da primitiva vila medieval ficou do mesmo modo destruído e com ele os solares de famílias nobres, com seus portais e fenestras de ogiva e suas grades de balcões como ainda se vêm na parte antiga das vilas de Marvão, Castelo de Vide, Estremoz, Monsaraz, Albuquerque e Olivença, todas coevas.

Desapareceu igualmente a igreja romano-gótica ou gótica de Santa Maria do Castelo, primitiva Matriz e, como é de crer, todo o precioso recheio e tudo quanto de interesse e de valor deveria existir na igreja e no palácio do governador e antigos solares, em mobiliário, tapeçarias, peças de arte, etc.

Esta parte mais antiga da vila jamais foi reedificada, atulhando-se o recinto com os materiais dos escombros, até á altura do caminho da ronda ou adarve, transformando-se na esplanada que veio até aos nossos dias

Fora do recinto fortificado já existiam, à data da explosão, algumas ruas, casas de moradias e solares como os dos Teles da Silva e Teles de Menezes, dos Vaz e dos Barreiros, dos Galvões e dos Mexias, e de outros nobres, assim como os Paços do Concelho, mas todos de construção que se presume posterior aos séculos XIV e XV, os quais devem ter sofrido também graves estragos, e obras de reparação que decerto lhes alteraram a traça primitiva, pois nada mostram dos estilos daquelas épocas, a não ser um portal gótico que me parece ainda sobre existir no antigo Domus Municipalis, transformado em Açougue após a horrorosa catástrofe, na qual perderam a vida alguns milhares de habitantes, a vila que já então era populosa, e ruíram algumas centenas de casas, segundo os relatos da época.

 

 

JOÃO RUIVO

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publicado às 12:00


A ROMARIA DE BÓTOA

por Francisco Galego, em 20.07.14

 

Festa de cor e de movimento - As estradas espanholas –[1]

 

                Abril pleno. Manhã linda de luar. Começou a alvorar por altura da Cabeça Gorda. Os longes tingiam-se ainda de uma nevoazinha azulada e transparente, mas a cotovia madrugadora ensaiava já seu pipilar em modulações caprichosas. Gotas de orvalho como que tornavam os campos num lindo mar de pérolas pequeninas e brilhantes. À esquerda, a casa do Monte do Bicho, caiada de vermelhão, e rodeada de eucaliptos, punha uma nota garrida na paisagem; e, lá em baixo, à direita, erguia-se imponente e majestosa a torre do «Monte de Castro», evocando épocas remotas: legiões romanas, alcáceres mouriscos.

                Vamos passar o rio Xévora no porto do Salvador, onde uma patrulha de Guarda Fiscal visa a documentação. A corrente é pequena; as chuvas têm faltado; a primavera vai seca. As águas lá vão cantando suaves melopeias a caminho da foz. Passado o vau, demoramos uns minutos numa “raia”, para solicitarmos licença de entrar em território espanhol a uma “pareja” de “carabineros” que, amavelmente, no-la concede. Surge no horizonte o disco alaranjado do sol. Ondulam ao vento as messes promotoras. O azinhal é aqui mais denso. A passarada – melros, pardais, cotovias, calhandras, pintassilgos – aos centos, aos milhares, talvez aos milhões, esvoaçando de ramo em ramo, chilreiam, pipilam, gorjeiam, numa orquestração sublime de harmonias que nos encanta e nos enche de inefável gozo. Lufadas de ar puro, lavam-nos os pulmões. E tudo em redor é alegria, é encanto, é beleza, enlevo dos sentidos, embriaguez do espírito! Prosseguindo a marcha, entramos na estrada de Albuquerque a Badajoz, primor de arranjo e de compostura. Deve ser assim o caminho do paraíso…

                O carro desliza suavemente, maciamente, como numa sala de baile. Nem um pequenino buraco, nem uma pedrinha, nada a prejudicar o atrito do rodado! Automóveis cheios de “manolas” passam por nós, velozmente, a caminho de Bótoa. E vamos meditando tristemente na suprema vergonha das estradas do nosso país!

                O lamaceiro de inverno, os montes de poeira de verão, os barrancos, a brita desagregada, os troços intransitáveis, todo esse horrível sudário das nossas estradas! Lá ficamos então conhecendo a razão da prosperidade da Espanha, do seu desenvolvimento, da sua riqueza, da sua vida movimentada e estuante de actividade e de produção. É a estrada, são estas esplêndidas estradas por onde viajamos, a causa de tudo isso que é o orgulho dos espanhóis, que é a fortuna e o orgulho da poderosa nação espanhola.

                Transposta a ponte do rio Zapaton, importante obra de engenharia, lugar aprazível e cheio de pitoresco, avistamos em repouso, uma equipa de reparação da estrada e lá vimos a máquina de britar a pedra, o cilindro locomotor e alguns carros – depósitos de agua.

                No nosso país é necessário percorrer-se algumas léguas para se lobrigar um pobre cantoneiro, macilento e melancólico, com a clássica marreta, a pazinha e a enxada, a fingir que está reparando … até que os poderes públicos também se resolvam reparar nesta verdadeira miséria, que é a tragédia dos que viajam em Portugal.

                Estamos chegando a Bótoa. Vai já grande burburinho no arraial. Chegam veículos a abarrotar de gente. Automóveis, camionetas, camiões enormes, galeras descomunais puxadas a duas parelhas de muares, tudo engalanado, ornamentado com bandeirolas multicolores, festões de verduras e ramos de arbustos, dão um aspecto vistoso e pitoresco ao acampamento. Aqui e ali, grupos de romeiros vão dispondo os farnéis para o almoço. Senhoritas com seus trajes regionais, “mantones” das mais variadas cores e enormes “peinetas” na cabeça, são a nota mais característica do arraial. Soberbas “manolas”, verdadeiros tipos de beleza castiça, de cujos corpos morenos irradiam labaredas de entontecer, atraem-nos como as borboletas seduzidas pela luz forte do seu olhar lânguido e sensual. Muitos cabelos à “la garçonne” que tornam mais elegantes e graciosas suas donas. Pouquíssimos chapéus femininos. A elite de Badajoz largamente representada, gente de Albuquerque, Villa del Rey, Talavera de la Reyna …

                Caras conhecidas de Elvas; algumas dezenas de Campomaiorenses. Não exageramos avaliando, em cerca de mil os veículos espalhados pelo campo, e em mais de dez mil os romeiros. “Parejas” da Guarda Civil a cavalo e a pé, e polícia de “seguridad” e os “municipales”, fazem um policiamento rigoroso. E tudo corre com ordem, com método, com regularidade que ao repórter muito apraz registar.

                A ermida é um edifício modesto e sem beleza arquitectónica. Interiormente, consta de uma nave tendo ao fundo o altar onde “Nuestra Señora de Bótoa”, uma linda imagem da Virgem, se mostra aos devotos, que lhe ofertam as velas que vão ardendo e, constantemente, se renovam. Em frente da ermida, um vasto terreiro cercado por um muro caiado de branco e pintalgado a cores, dezenas de pares dançam animadamente, durante toda a manhã, ao som do jazz executados pela banda militar de um regimento da capital “extremeña”. O sol, um sol rútilo de primavera, inunda-nos de luz e de calor. Os corpos estreitam-se mais… Os “Olés!” estrugem; erra no espaço um ar de sensualismo e de volúpia.

                E “lá Virgen” parece sorrir, - benévola e indulgente – perdoando as expansões e entusiasmos rubros de “sus perigrinos” … Todos os romeiros ostentam os distintivos da festa: medalhas de alumínio com a imagem da Virgem e fitas de seda de cores diversas, que os homens colocam nos braços e nos “sombreros”, e as mulheres penduram nas “peinetas”. Informam-nos que a venda dos distintivos deve render umas dez mil pesetas, ou seja, qualquer coisa como trinta contos da nossa moeda! Apesar disso, as festas religiosas não interessam, pois constam apenas da missa, sermão e, em seguida, uma procissão com a imagem da Virgem, que vai até junto da azinheira, onde a lenda diz ter-se dado a sua aparição, tal como em Lourdes e como em Fátima, facto em que os crentes piedosamente acreditam, sem se atreverem a discutir. A procissão faz-se quase sem compostura. Poucas cabeças se descobrem. Cantam-se “saetas”, grita-se: Olé! … Olé!... E lá volta o andor para a ermida, ao som de uma marcha grave executada pela banda.

                O calor aperta e, enquanto se não faz a debandada para a ribeira de Zapaton, vamos refrescar a goela ao bar de «El Señor Joaquin», um dos mais bem providos do sítio. É que, ainda não tínhamos dito ao leitor, que nada aqui falta: cafés, cervejarias, restaurantes, barracas de doces, tudo muito bem recheado, tudo muito bem-disposto, com asseio e comodidade, a satisfazer os mais exigentes e os mais gulosos.

                São duas horas da tarde. Está um dia formosíssimo, um dia soberbo. Os romeiros vão retirar para as margens da ribeira, a cerca de um quilómetro da ermida. É o momento mais interessante e mais típico da festa. Nuvens de poeira toldam o espaço. Vai uma algazarra ensurdecedora pelo arraial. Parece que tudo endoideceu! Gesticula-se, grita-se, canta-se, agitam-se pandeiretas e “castañuelas”, num alarido enorme e descomunal, ao som dos violões e das “bandurras”. A alegria comunica-se aos mais concentrados. A alma espanhola expandindo-se em franca alacridade, arrebata-nos e quebra a nossa sisudez de alentejanos.

                O mais novo do grupo, que é também o mais atiradiço, vai “echando” piropos: A uma donairosa “manola”, “ la mas guapa ”. A uns lábios de coral: “ Lábios de fuego que abrazan”. A uns olhos de perturbador sensualismo: “ojos de la virgen, que conducen al cielo…” E elas passam, bamboleando seus corpos divinais, “salerosas” e gentis, sorrindo sem se perturbarem, e sem se mostrarem melindradas. Espalham-se os grupos pelas margens, à sombra das azinheiras, dos aloendros e dos choupos, num à vontade sem cerimónia, sem falsos convencionalismos. Dispõem-se as provisões para a merenda. Brinca-se e dança-se com desenfado.

                De vez em quando, numa volta mais rápida da dança, ou ao saltar da corda, uma perna de mulher, elegante e bem torneada, exibe-se sem recato, o que entusiasma o grupo de portuguesinhos femeeiros … Come-se com apetite e bebe-se sem medida o “Val de Peñas”, o “Jerez” e o “Almendralejo”. E, destroçados os farnéis, começa então a retirada para “los pueblos”. Ouve-se o buzinar dos automóveis, o ruído dos motores, dos onibus e camiões, o rumor pesado das carroças e dos coches, numa confusão discordante de sons. Pouco a pouco, vão diminuindo as manchas coloridas dos grupos.

                A policromia dos “mantones” apaga-se. Atenua-se e amortece a alacridade de “señoritas” e “chiquillas”. E a paisagem regressa então à sua quietude normal. A passarada, admirada do silêncio, volta a saltitar de ramo em ramo e a gorjear hinos de amor. Entretanto, a água da ribeira, murmurando suspiros de saudade, numa incessante e plangente monotonia, lá vai correndo, correndo, a caminho do Odiana[2] até ao próximo ano, em que tudo voltará, por momentos, a animar-se, a movimentar-se, a embriagar-se de cor, de luz, de vida e de alegria ruidosa e saudável.

João Ruivo 



[1] Este texto foi publicado por João Ruivo no “Notícias de Campo Maior” de 1-6-1927.

 

[2] Nome antigo que designava o Guadiana.

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publicado às 15:59


EM CAMPO MAIOR

por Francisco Galego, em 11.07.14

 

 

Deve ser construído um edifício para as escolas visto que estas estão mal instaladas[1]

 

                Erro grande foi o da vereação que exerceu o seu mandato em 1920, ter consentido a venda do palácio Camaride[2], quando tudo indicava que era o Município que devia fazer a aquisição do referido palácio, onde as escolas primárias oficiais se encontravam magnificamente instaladas, com todas as condições de conforto e de higiene e satisfazendo os requisitos indispensáveis dos estabelecimentos de ensino.

                A atitude daquela vereação e do Governo que então ocupava as cadeiras do poder foi bastante prejudicial a Campo Maior que ainda está sentindo os efeitos do erro cometido, pois as escolas, ainda hoje, não têm instalação condigna e própria.

                Pretendeu a Comissão Administrativa Municipal transacta remediar o mal com a compra do edifício onde funcionava o antigo Asilo Camaride[3] mas, para o mesmo se adaptar ao fim que se pretende – a instalação das escolas –, trará grandes encargos para o cofre do Município e nunca ficará obra de jeito, segundo a opinião dos entendidos, por se tratar de um edifício antigo, de salas pouco espaçosas, mal ventiladas e mal iluminadas[4].

                Mais vantajoso e mais prático seria que a actual comissão administrativa procedesse à alienação do prédio e, com o produto da sua venda e de alguns subsídios do Estado, deliberasse construir um edifício próprio, nas imediações do jardim público, obedecendo ao projecto previamente delineado por um arquitecto, edifício que contivesse o número de salas precisas para o funcionamento das escolas existentes e das que, por ventura, venham a ser criadas; um edifício que satisfizesse todas as condições exigidas pela moderna pedagogia, com parque de recreio, jardim, sala de ginástica, piscina para natação, etc., de forma a constituir um atractivo para as crianças.

                Pouco a pouco se poderia ir erguendo o novo edifício, contribuindo a Câmara anualmente com a sua verba e o Estado com um subsídio e, dentro de alguns anos, a nossos olhos se ostentaria um magnífico edifício escolar que seria o enlevo dos campomaiorenses.

                Ao critério dos actuais edis submetemos o nosso alvitre que traduz o sentido dos naturais desta terra.

 

 


[1] Este texto foi publicado por João Ruivo, no jornal de Lisboa, O Século em 15 de Março de 1930

[2]  Trata-se, de facto, do Palácio dos Carvajais. A confusão resulta de a Condessa de Camaride ter sido herdeira universal dos Carvajais e, portanto, a última proprietária deste palácio que acabou por ceder a religiosas que ali estabeleceram residência conventual e asilo de crianças e de idosas.

[3] Este edifício, que é hoje a sede da Casa do Povo de Campo Maior, é que era o verdadeiro palácio Camaride, que foi também casa de religiosos e asilo de idosos.

[4] Contudo, neste mesmo edifício funcionaram aulas de turmas de Instrução Primária até ao final dos anos 40 do século XX.

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publicado às 18:23


O SANTO ANTÓNIO …

por Francisco Galego, em 04.07.14

     

 

                Que saudades não tenho desses bons tempos em que eu, todo pimpão, blusa de riscado aos quadradinhos, calção pelo joelho, botinas cardadas e cabeça ao léu, ia, com os outros garotos da Rua Direita, assistir, entre curioso e tímido, à trezena[1] de Santo António que se fazia no convento de S. Francisco!

                Lá em cima, no coro, mestre Soares fazia gemer no órgão roufenho o acompanhamento da ladainha cantada em coro por mestre Vieira a fazer de baixo, Manuel Mota de barítono, Manuel Vaz de contralto em falsete e o meu compadre Calado Branco a fazer brilhar nos solos a sua apreciada voz tenorina.

                As imagens dos altares desapareciam numa floresta de cravos e açucenas rescendentes de aromas subtis e que mãos crentes e devotas lá iam depor todos os dias, acabadinhos de colher, a sangrarem ainda nos caules mutilados.

                No dia de hoje, pelas ruas da vila, era a festa pagã de um povo contente e feliz, a saltar as enormes fogueiras de alecrim e rosmaninho.

                O rapazio buliçoso e endiabrado, deitando as bombas de dez réis, os estalinhos triangulares, os fósforos de cores, as bichas-de-rabear que, em ziguezagues fosforescentes, enfiavam pelas portas e janelas floridas, desorganizando momentaneamente os bailaricos de roda e assustando as moças que soltavam gritinhos de medo…

                Depois vinham as sortes: as alcachofras espinhosas; a leitura da sina nos papelinhos encarnados, amarelos e verdes; os cinco réis que se atiravam às fogueiras e a bacia de água que se lançava à rua para se descobrir um noivo…

                E as camponesas, em requebros dolentes, a cuidarem:

 

                              Santo António à minha porta,

                               Não sei que lhe hei-de dar…

                               Um vasinho de açucenas

                               Para pôr no seu altar.

 

                E tudo era rir e chalacear até alta madrugada, quando, já extenuados da folgança, todos se recolhiam a penates.

                Hoje o bom Santo António, brejeirote – que partia os cântaros às raparigas e que depois lhos inteirava – já não diverte ninguém. Já não tem trezena, nem órgão, nem cravos e açucenas…

                Como certos políticos que perdem a simpatia das multidões, que os abandonam depois de os terem adorado como ídolos, assim o santinho taumaturgo parece ter perdido o seu antigo prestígio sobre os devotos que para ali o deixaram triste, abandonado, roído de saudades, naquela solidão do convento, tendo apenas a mimá-lo as gracinhas do seu Menino Jesus que parece sorrir-lhe num gesto gaiato, carinhoso e brincalhão, consolando-o do abandono dos seus fiéis…

                Padre Santo António! Que saudades não tenho desses bons tempos em que eu ia, entre curioso e tímido, ouvir a tua trezena e o órgão roufenho do mestre Soares!

Rui de Castro[2]

 



[1] Devoção ou rezas durante os treze dias que antecedem o dia dedicado ao culto de um santo.

[2] Este texto, assinado com o pseudónimo Rui de Castro, foi publicado por João Ruivo no Notícias de Campo Maior de 13/6/1926, p. 2

 

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publicado às 11:32


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