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Aqui se transcrevem textos, documentos e notícias que se referem à vida em Campo Maior ao longo dos tempos
Da minha rua eu levo,
Flores a São Joãozinho;
Uma p’ra pôr na bandeira,
Outra para o cordeirinho.
Há papoilas e há rosas,
Há de tudo o que é bonito;
Para pormos no altar,
De São João Bendito.
Com verdadeiro carinho,
Com amor firme e profundo;
Fizemos das nossas Festas,
As melhores festas do mundo.
Minha rua se vestiu,
De cores dignas de se ver;
E diz-me lá com franqueza,
Se não está linda a valer.
Se é mais bela ou menos bela,
Todas o são com certeza;
Importa é ver o esforço,
Desta gente camponesa.
Amigo do seu amigo,
Povo muito hospitaleiro;
P’ras Festas dá o trabalho,
E também dá o dinheiro.
As flores da minha rua,
Alegram-me o coração;
Só por pensar que as fiz,
Com gosto e satisfação.
Com gosto e satisfação,
Fiz flores p’ra minha rua;
Mas olha que a “enramação”
Não é igual à da tua.
De beleza sem igual,
São Festas da tradição;
São feitas por este povo,
Que tira da terra o pão.
Nesta terra alentejana,
Com suas espigas douradas;
Com gente trabalhadora,
De mãos bem calejadas.
De mãos bem calejadas,
Fazendo cravos e rosas;
Para criar um jardim,
Nestas ruas tão formosas.
De mãos bem calejadas,
Fazendo cravos e rosas;
Para criar um jardim,
Nestas ruas tão formosas.
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