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por Francisco Galego, em 16.02.20

A publicação de textos neste blogue vai terminar. No entanto, os meus textos continuam num novo blogue intitulado De Cá do Caia.

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publicado às 17:11


NOVOS TEXTOS - O CENTENÁRIO DA GUERRA PENINSULAR

por Francisco Galego, em 15.01.20

Em Campo Maior

No dia 22 deste mês de Março de 1911, nesta extinta praça de guerra, realizaram-se os festejos comemorando os heróicos feitos de armas praticados, quando esta vila esteve sitiada, durante 10 dias, pelas tropas de Napoleão Bonaparte, comandadas pelo Barão de Gerard.

Após encarniçada luta e esgotados todos os esforços dos sitiados, esta praça teve de capitular, mas cabendo maior glória aos vencidos do que aos vencedores, se atendermos à enorme desproporçrão entre as forças sitiantes e as sitiadas.

Em Março de 1811, a vila estava guarnecida por apenas 60 praças de artilharia comandadas pelo Major Talaya, tendo-se juntado o povo, sem distinção de sexos, para garantir a sua defesa, manifestando de novo o seu grande valor e patriotismo, à semelhança do que já havia feito no anterior cerco de 1801.

(...) Referindo os principais momentos dos festejos que agora se realizaram em honra e memória destes bravos, no dia 21 fizeram entrada marcial nesta vila: uma força de caçadores com banda à frente; uma bateria de artilharia com todo o pessoal e material; uma força de cavalaria; uma banda de infantaria.

(...) O povo manifestando um entusiasmo indiscritível, acompanhou a entrada das forças, queimando muitos foguetes durante todo o seu trajecto, tendo as honrosas e dignas comissões dos festejos, acompanhadas das filarmónicas, apresentado os seus cumprimentos ao Sr. General Rodrigues da Costa, hospedado na casa do Dr. Sérgio Parreira, ao qual foi feita uma entusiástica ovação, que se foi repetindo até aos paços do concelho. Sua Exª foi recebido com muitos vivas e palmas, ao entrar na sala das sessões, lindamente ornamentada, e aí agradeceu as provas de simpatia que acabara de receber.

(...) Pelas 12 horas, uma comissão de meninas da elite campomaiorense, foi fazer a entrega de uma da bandeira, lindamente bordada e alusiva aos festejos, a sua Exª.

(...) O Sr. Ministro da Guerra e sua comitiva, bem como o Sr. Governador Civil foram recebidos com entusiasmo delirante e largada de muitos foguetes, na sua chegada aos paços do concelho. Apesar de a noite estar chuvosa, a assistência era enorme.

(...) Os diversos discursos proferidos foram muito ovacionados...

No cortejo organizado no dia seguinte, pelas ruas principais da vila, que estavam primorosamente ornamentadas, ao chegar à rua a que foi dado o nome de Major Talaya. De uma das janelas, da casa do sr. Capitão Dores, o sr. Diogo Mexia Cayola, proferiu uma bela alocução.

(...) Com as senhoras lançando muitas flores das janelas, o cortejo dirigiu-se para o castelo, onde o Sr. Ministro da Guerra descerrou uma lápide comemorativa, ao som de uma salva de 21 tiros e das filarmónicas e bandas que tocaram a “Portuguesa”, tendo em seguida sido proferidos vários discursos e sido ovacionado o sr. oficial Botelho, neto do celebrado Major Talaya que assumira a defesa desta vila em 1811.

 

Texto organizado tendo como base as informações recolhidas no Jornal “O Distrito de Portalegre” nª 1.851, publicado em 29 de Março de 1911.

 

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publicado às 10:03


CAMPO MAIOR – A ABERTURA DAS MURALHAS

por Francisco Galego, em 10.01.20

Com o título “A DEMOLIDA PORTA DE SÃO PEDRO EM CAMPO MAIOR EM 1902”, foi aqui publicado, em 19/9/2019, um texto que deu inicio ao processo de abertura das muralhas .

Este assunto  é hoje retomado, com base nas pág.s 2 dos nºs 24 e 27do jornal  “O LIBERAL”, publicado em Elvas, em 28/10 e  18/11 de 1906), onde se refere que:

Foi concedida autorização, pelo ministro da guerra, para as aberturas nas muralhas que o povo e o municipio tinham muitas vezes pedido, sem que tivessem obtido deferimento, embora se tratasse de obra de grande utilidade para o crescimento da vila, para facilidade da sua comunicação com os campos e da sua expansão para fora dos muros que a rodeiam. Ao mesmo tempo foi impedida a venda dos terrenos que pudessem ser úteis para os melhoramentos que a câmara tenha projectados. Convém que a câmara estabeleça um critério  para não consentir que se façam construções onde e como cada qual deseje, com prejuizo da viação pública.

Conviria também que a autoridade administrativa impeça que os porcos possam vaguear pelas ruas, as quais se tornam um lamentável espectáculo.

Ao mesmo tempo deve ser impedida a venda dos terrenos que possam ser úteis para os melhoramentos que a câmara tenha projectados.

Estão previstas quatro aberturas. A que liga a Rua do Norte com a Avenida está quase em vias de conclusão. As outras, a seu tempo virão.

(...) Por resolução camarária, foi determinado que as ruas "do Leste",  "do Norte" e o largo ainda incompleto que  as ligava à abertura agora realizada, fossem designadas como Rua Ruy Andrade, Rua Conselheiro João Franco e Largo Vasconcelos Porto (1).

(...) Esta primeira abertura foi a que ligava o “Baluarte do Principe”, (que o povo designava como, o do “Pixa Torta”, actualmente residência da família Machado), com o “Baluarte de São João” ou “A Cavaleiro”, no lado oeste da demolida Porta de São Pedro.

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(1) Hoje, respectivamente, designadas como: Rua Capitão Manuel António Vieira (popularmente designada como Rua da Carreira); Rua 1º de Maio; Largo dos Carvajais)

 

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publicado às 00:02


OS PRIMEIOS JORNAIS CAMPO MAIOR (2)

por Francisco Galego, em 05.01.20

João Ruivo foi a alma do jornal O Campomaiorense numa primeira fase de publicação que durou de 1921 a 1923. Durante este período o jornal procurou manter-se imparcial e acima das lutas partidárias. Embora João Ruivo fosse um activo militante republicano, era seu entendimento e sua prática que o jornalismo devia usar do máximo de neutralidade e de democraticidade mantendo-se equidistante em termos de opiniões políticas.

            A falta de recursos económicos, o peso excessivo das despesas e a fraca adesão dos leitores numa terra onde imperava o analfabetismo, ditaram a necessidade de procurar uma solução que viabilizasse a continuação do jornal.

            Outro grupo de jovens, quase todos ligados a famílias de grandes proprietários agrícolas, alguns com cursos superiores, tomaram o encargo de fazer sair o jornal, começando assim a 2ª fase da sua publicação que iria durar de 1924 a 1927. Este grupo agia sob a liderança do Dr. Francisco Telo da Gama personalidade que durante muito tempo marcou profundamente a vida de Campo Maior, na chefia do município, como governador civil do distrito e como membro do governo.

            A partir de certa altura, a colagem do jornal a tendências políticas que pugnavam por soluções de carácter autoritário, levou o antigo grupo fundador a reagir criando outro jornal, o – Notícias de Campo Maior – ficando assim a vila com dois jornais entre os anos de 1926 a 1928.

Depois, seguiu-se a Ditadura Militar que resultou da vitória do golpe levado a efeito por militares em 28 de Maio de 1926. A acção inibidora da censura, a suspensão das liberdades democráticas e a saída de João Ruivo de Campo Maior, ditaram o encerramento do Notícias de Campo Maior a partir 1 de Junho de 1929.

            O Campomaiorense que já tinha suspendido a sua publicação em 14 de Abril de 1928, voltaria a publicar-se nos anos de 1933 a 1935, então já com um total alinhamento com o Estado Novo e com a ideologia salazarista.

 

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publicado às 00:08

O primeiro jornal que Campo Maior teve, apareceu no ano de 1921, vivia Portugal um período agitado e de grande instabilidade social e política. Os governos mudavam devido a uma alucinante sucessão de golpes de Estado, de revoltas, de desencontradas votações no parlamento.

            Muitos, desencantados e cansados de tanta perturbação, procuravam formas alternativas de intervenção social desviando-se da turbulência dos acontecimentos políticos.

Um grupo de jovens campomaiorenses que viriam a constituir-se numa associação que significativamente adoptou o nome de Pró Terra Nostra, (Pela Nossa Terra), resolveu criar um jornal – O Campomaiorense em torno do qual se pudessem realizar acções que promovessem o desenvolvimento de Campo Maior. Eram jovens que podemos considerar de classe média, com algumas bases culturais e distribuídos por diversas profissões e condições sociais: funcionários públicos, comerciantes e empregados no comércio, agricultores, estudantes e alguns, os "artistas", dedicados aos ofícios artesanais que então existiam em número significativo na vila.

            O Campomaiorense foi o primeiro jornal que Campo Maior teve. Este projecto, como sucede com quase todos os empreendimentos humanos, fez-se sob a liderança de um homem que marcou profundamente a vida de Campo Maior, durante os anos vinte do século passado. Chamava-se João Ruivo. Era filho de um mestre-de-obras que deixou algumas construções notáveis na vila, como o Lagar União já desaparecido e o Bairro Operário. João Ruivo que tinha combatido como voluntário na 1ª Grande Guerra, exerceu funções importantes como funcionário da câmara municipal, onde chegou a chefiar os serviços administrativos e a ocupar por algum tempo o cargo de administrador do concelho. Autodidacta, inteligente e aplicado, conseguiu adquirir uma sólida cultura. Foi correspondente de vários jornais de Lisboa, entre eles o Século e o Diário de Notícias, colaborou em vários jornais regionais como Brados do Alentejo de Estremoz, Montes Claros de Borba, Democracia do Sul, Notícias D’ Évora, A Fronteira e Linhas de Elvas.

 

 

 

 

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publicado às 09:53


EXPRESSANDO O MEU DESEJO SINCERO ...

por Francisco Galego, em 01.01.20

Na nova etapa que constitui um NOVO ANO:

 DESEJO A TODOS OS QUE SE CONSIDERAM MEUS AMIGOS, O MELHOR E MAIS AGRADÁVEL POSSÍVEL ANO 20-20.

MESMO PARA OS QUE NÃO SE CONSIDERAM AMIGOS, QUE SEJAM FELIZES, QUANTO A SORTE LHES SORRIR E DE ACORDO COM O QUE MERECEREM...

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publicado às 09:05


DEPOIS DO NATAL, NO FIM DE MAIS UM ANO ...

por Francisco Galego, em 28.12.19

DA BIBLIA...

 

Na segunda metade do séc. I da era cristã surgiram quatro textos que mudaram para sempre a História da Humanidade, formando – A BIBLIA – um livro fundamental para grande parte da civilização em que estamos intregrados.

Não falava das façanhas heróicas dos aristocráticos reis e guerreiros. Falava de e para a pobre gente e, mesmo de e para os leprosos, de baixa condição. Falava de um jovem, carismático, filho de um carpinteiro, compadecido por todo o tipo de sofrimentos humanos e que, sem prova de qualquer crime, fora crucificado como um criminoso entre dois ladrões.

Cristos, o ungido, o filho de Deus. Pela palavra e pelo exemplo, espalhava mensagens que falavam de coisas sublimes, em linguagem simples de ser entendida e que, fora pregada e passada à escrita por quatro dos seus seguidores - Mateus, Marcos, Lucas e João -, considerados os autores dos "evangelhos".

Apesar das diferenças entre eles, são  textos ditos sinópticos, devido ao paralelismo das suas informações e por, nos seus relatos, conservarem as bases de uma nova doutrina, fundadora de uma nova religião. Por isso, a identificação destes evangelistas com os apóstolos que tinham acompanhado Cristo até à sua crucificação.

Sem grandes diferenças relatam a vida e a obra do profeta que, relutantemente, se deixara  anunciar como o “filho de Deus”. 

Não puderam ser historicamente confirmadas as datas do nascimento e da morte de Cristo. E muitos dos episódios relatados da sua vida, não podem ser confirmados por testemunhos irrefutáveis. 

De facto, apesar das coincidência, também são algumas as divergências que podemos encontrar nos relatos dos 4 evangelistas.

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(Texto elaborado com base na leitura da obra - BÍBLIA - VOL. I, NOVO TESTAMENTO – OS QUATRO EVANGELHOS, 1ª Edição, de Quetzal, Setembro de 2016. Tradução do grego, apresentação e notas de Frederico Lourenço)

 

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publicado às 00:07


É NATAL !....

por Francisco Galego, em 25.12.19

 

 

TODOS OS DESEJOS

PODEM

E

DEVEM

CABER NUMA SÓ PALAVRA

PORQUE

É

NATAL:

 

FRATERNIDADE !...

 

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publicado às 00:01


"DO POPULISMO..."

por Francisco Galego, em 15.12.19

Alguns dos leitores, tiveram alguma dificuldade em aceitar este conceito de "populismo". Talvez tenham alguma razão. Mas pareceu-me que, a sua leitura esclareceria o sentido que atribuo a este conceito. Queria eu referir a atitude dos que, sem cuidarem nem de acederem a uma informação bem fundamentada, nem de basearem os seus juizos numa prudente reflexão, assumem sempre a atitude de "justiceiros" em nome de uma atitude "moral" que apresentam como indiscutível. Foi este o "populismo" que eu tentei contestar pelos reflexos negativos que produz e pelas injustiças que chega a causar. Ou seja, porque somos seres dotados de inteligência, devemos analizar a sociedade e os seus elementos segundo uma perspectiva que designamos como "Politica".

Neste nosso tempo, vemos-nos frequentemente confrontados com atitudes, acções e manifestações de casos que incluimos no conceito de populismo. Este conceito, nas suas origens, apontava para uma avaliação positiva das atitudes que como tal eram referidas. Mas, são agora cada vez mais frequentes e têm uma avalição cada vez mais pesada e negativa. Em contrapartida, quanto mais negativa, mais atrai a colaboração e o apoio de um maior número de gente de pouca informação e de fraca formação. Foi nesta perspectiva que estre texto que agora repito, foi elaborado.

São os casos que implicam a exposição e humilhação de acusados, mesmo quando não existem ainda provas confirmadas de que existe culpa. São as reacções dos que, armados em justiceiros, inventam, clamam de longe, publicando acusações e comentários, por via directa, ou através dos meios de comunicação social. Se bem analisados, levam-nos a pensar que, ainda que os meios tenham mudado muito, são homens muito iguais aos que encheram os circos romanos para verem os cristãos serem acusados e lançados às feras, ou os que acorriam às praças públicas para assistirem à exposição e à morte na fogueira, dos acusados, - tantas vezes inocentes -, de crimes vários pela “Santa Inquisição”.

Onde é que, nestes casos de insano populismo, está a racionalidade que deve distinguir os homens dos outros animais? Como conciliar essas atitudes com a frequente proclamação de que os homens devem agir de modo virtuoso?

Porque os homem virtuosos devem pensar antes de agir. E agir bem, segundo regras que garantam a justiça e o bem comum da sociedade. Devem ser virtuosos e corajosos dominando os seus impulsos, sem se deixarem dominar pelos seus desejos e tendências.

O homem virtuoso deve, por condição, ser um ser social e a vida em sociedade deve ser organizada e mantida segundo as regras constituídas pelo direito, ou seja, pelo sistema normativo que garanta o bom funcionamento da sociedade. O direito existe para que a justiça prevaleça.

Atendendo a tudo isto, como explicar o populismo que por aí medra?

Medra porque é o reflexo da cobardia e da ausência de moralidade que revelam os que apoiam certo tipo de manifestações, porque os vilões só mostram coragem quando têm o pau na mão e, sendo muitos, enfrentam os mais fracos. E porque, - tal como as hienas -, só mostram ousadia e coragem quando têm a certeza de serem em maior número e mais fortes do que as suas vítimas.

Porque se aproxima o Natal, época que celebra uma nova atitude que deve gerar a tolerância, a justa consideração  e a predisposição para a caridade, devemos estar mais atentos e mais abertos na avaliação das situações que se nos vão deparando. 

 

 

 

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publicado às 00:02


AS FESTAS DO POVO DE CAMPO MAIOR

por Francisco Galego, em 10.12.19

AS FESTAS DO POVO

Estes textos têm como objectivo explicar como nasceu e como evoluiu uma festa popular de carácter religioso e estritamente local que remonta ao final do século XVIII, em honra de S. João Baptista, entendido como padroeiro de Campo Maior .

  À semelhança do que acontecia em muitas outras povoações era, inicialmente, uma celebração religiosa: uma procissão que evocava um santo.

Ao encontro das transformações sociais que o tempo foi tecendo, foi-se tormando uma celebração pagã, acabando por se tornar um evento duma dimensão  para além dos limites da então pequena povoação onde nasceu e para além das fronteiras de Portugal.

As hoje denominadas FESTAS DO POVO realizavam-se nos finais de Agosto, princípio de Setembro. Mas, nem sempre se fizeram com periodicidade regular.       Consistiam findamentalmente em ornamentar as ruas da povoação. No início usavam-se elementos naturais – ramagens, folhagens e flores.

Mas, a partir de inícios do século XX, começaram a ser usados ornamentos em papel – cortados e colados - formando cordas, encadeados e franjas que compunham os “tectos” que cobriam as ruas. Depois, os ornamentos de papel passaram a imitar, sobretudo, as flores. Essa inclinação para as decorações florais acentuou-se de tal modo que o evento era, por vezes, designado como a FESTA DAS FLORES.

As ruas da vila eram completamente cobertas de ornamentações feitas de papel que reproduziam uma grande variedade de flores naturais. O recurso ao papel talvez tenha sido a solução ditada por um clima de verões muito quentes e muito secos, numa região muito no interior de Portugal. De qualquer modo tornou-se notável que as ruas desta vila, de dimensão razoável, se tornassem por vezes um fantástico jardim em que as flores eram o elemento dominante.

 

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publicado às 14:39


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